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O James Webb encontrou estrelas de MATÉRIA ESCURA-thumb
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O James Webb encontrou estrelas de matéria escura?

O James Webb encontrou estrelas de matéria escura? Cientistas identificaram três objetos detectados pelo Telescópio Espacial James Webb que, a princípio, foram classificados como algumas das primeiras galáxias do universo. No entanto, novas análises sugerem que eles podem, na verdade, ser estrelas escuras. Nos últimos 15 anos, pesquisadores vêm buscando evidências de um tipo teórico de estrela que nunca foi observado diretamente. Diferente do Sol e outras estrelas convencionais, que obtêm energia pela fusão de átomos, essas estrelas seriam alimentadas por um elemento enigmático conhecido como matéria escura. O Telescópio Webb, lançado em 2021, com sua capacidade de observar os primórdios do universo, forneceu os primeiros indícios de possíveis “estrelas negras”. Esses três objetos, detectados em dezembro de 2022, inicialmente foram interpretados como galáxias formadas nas primeiras fases do cosmos. Contudo, especialistas agora acreditam que eles podem ser enormes estrelas escuras. A matéria escura, que não interage diretamente com a luz e é detectada principalmente por seus efeitos gravitacionais em grandes escalas, desempenharia um papel essencial, embora pequeno, na formação dessas estrelas. Descritas como compostas quase inteiramente por hidrogênio e hélio — os principais elementos no início do universo — essas estrelas teriam apenas 0,1% de sua massa composta de matéria escura. Esse tipo de matéria, por sua vez, seria o verdadeiro motor que impulsiona as estrelas escuras, por meio de um processo de autoaniquilação. Apesar de ser invisível aos nossos instrumentos, acredita-se que a matéria escura constitua cerca de 85% de toda a matéria no universo, enquanto o restante seria composto pela matéria convencional — estrelas, planetas, gases, poeira e até coisas corriqueiras como alimentos e pessoas. As estrelas escuras podem alcançar massas superiores a um milhão de vezes a do Sol e brilham cerca de um bilhão de vezes mais, com diâmetros enormes, de até dez vezes a distância entre a Terra e o Sol. Ao contrário das estrelas comuns, elas poderiam crescer ao absorver gases que caem em sua direção no espaço. Ainda assim, não seriam tão quentes quanto as primeiras estrelas comuns do universo. Essas estrelas, por meio de reações de fusão nuclear, criaram elementos mais pesados que hidrogênio e hélio. Esses três possíveis exemplos de estrelas escuras datam de um período muito inicial da história do universo — o mais antigo de aproximadamente 330 milhões de anos após o Big Bang, enquanto os outros surgiram cerca de 370 e 400 milhões de anos depois desse evento que deu origem ao cosmos, há 13,8 bilhões de anos. Segundo os dados coletados pelo Webb, esses objetos podem ser tanto galáxias primitivas quanto estrelas escuras. Uma estrela escura supermassiva pode ser tão luminosa quanto uma galáxia inteira, o que torna difícil a distinção entre as duas. Embora ainda faltem informações suficientes para se chegar a uma conclusão definitiva sobre esses três objetos, o Telescópio Webb tem o potencial de fornecer dados mais detalhados sobre outros corpos celestes antigos que podem revelar a existência dessas estrelas exóticas. No início do universo, as condições podem ter sido favoráveis ao surgimento de estrelas escuras, já que densidades elevadas de matéria escura estariam presentes nas nuvens de hidrogênio e hélio onde estrelas se formavam. Hoje, essas condições são extremamente raras. A descoberta de um novo tipo de estrela, com uma fonte de energia inédita, seria um avanço científico monumental. Isso poderia até mesmo abrir caminho para a identificação das primeiras partículas de matéria escura, marcando um novo capítulo na compreensão do cosmos.

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Cachoeira em Marte maior que as Cataratas do Niágara

Cachoeira em Marte maior que as Cataratas do Niágara A NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, continua a ampliar nosso conhecimento sobre Marte, o enigmático planeta vermelho. As descobertas mais recentes revelam algo intrigante: é possível que cachoeiras tenham existido no passado de Marte. Com base nos dados obtidos por sondas e rovers, as formações geológicas de Marte sugerem que, há bilhões de anos, fluxos de água esculpiram sua superfície de maneira semelhante à que observamos em fenômenos terrestres. Indícios de antigas cachoeiras em Marte As principais evidências que apontam para a possível existência de cachoeiras no planeta vêm das análises e imagens capturadas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) e pelo rover Curiosity, ambos operados pela NASA. Essas imagens de alta definição mostram estruturas que se assemelham a canais e camadas de sedimentos, moldadas pela ação de água em movimento. Cientistas acreditam que, aproximadamente 3,5 bilhões de anos atrás, Marte abrigava grandes corpos de água, como rios e lagos. A interação desses corpos d’água com elevações acentuadas poderia ter dado origem a cachoeiras, semelhantes às que conhecemos aqui na Terra. Além disso, o Curiosity identificou minerais que só podem se formar na presença de água corrente, fortalecendo a hipótese de que cachoeiras realmente possam ter existido no planeta vermelho. Impacto na busca por vida em Marte A ideia de que cachoeiras já fizeram parte da paisagem marciana traz implicações importantes para o estudo de Marte e para futuras missões exploratórias. A presença de água líquida em um passado distante eleva as chances de que Marte tenha sido habitável em algum momento. Regiões que contiveram grandes quantidades de água poderiam ter oferecido condições adequadas para o surgimento de vida, ainda que em sua forma mais simples, como micro-organismos. Com o aumento das evidências, os cientistas da NASA estão intensificando suas investigações em áreas onde a presença de água tenha sido mais significativa, na esperança de encontrar pistas sobre a possível existência de vida no planeta, ou ao menos, ambientes que teriam sido favoráveis a ela.

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O asteróide mais valioso do sistema solar

O asteróide mais valioso do sistema solar A NASA lançou em 2023 uma sonda destinada a explorar o asteroide 16 Psyche, cujos metais são avaliados em aproximadamente 10 mil quatrilhões de dólares. Sempre que uma notícia menciona asteroides e o planeta Terra, ela pode evocar diferentes reações: ansiedade e temor para alguns, curiosidade e fascínio para outros. Além disso, nos lembra de como a vida na Terra é frágil frente às ameaças cósmicas que nos cercam. Desta vez, porém, a situação é inusitada, e a notícia traz mais surpresa do que preocupação. A NASA está preparando uma missão que visa alcançar um asteroide cujo valor mineral poderia, teoricamente, ter um impacto profundo na economia global. O valioso asteroide 16 Psyche Descoberto em 17 de março de 1852 por Annibale de Gasparis no Observatório de Capodimonte, na Itália, o asteroide 16 Psyche tem cerca de 200 quilômetros de diâmetro. Ele está localizado entre Marte e Júpiter, no cinturão de asteroides, a uma distância de 378 a 497 milhões de quilômetros da Terra. Embora muitos asteroides sejam compostos de rocha e gelo, Psyche se destaca por sua composição majoritariamente metálica, com grandes quantidades de ferro e níquel. A cientista Lindy Elkins-Tanton, da Universidade Estadual do Arizona e responsável pela missão, estimou que apenas o ferro presente em Psyche teria um valor de cerca de 10 mil quatrilhões de dólares. Esse valor impressionante supera em muito o valor total da economia global, avaliada pela Forbes em 2020 em aproximadamente 84,5 trilhões de dólares. Psyche é único em seu tipo no Sistema Solar, e uma das teorias mais aceitas sobre sua origem sugere que ele era o núcleo de um planeta do tamanho de Marte, que perdeu suas camadas externas após uma série de colisões há bilhões de anos. Além disso, observações com um telescópio infravermelho da NASA, em 2016, sugerem a presença de água ou íons hidroxila em sua superfície, possivelmente devido a impactos com asteroides menores que continham substâncias voláteis. A missão da NASA Em janeiro de 2017, a NASA deu luz verde para o projeto de enviar uma sonda ao asteroide 16 Psyche. Segundo Elkins-Tanton, esta missão permitirá que a humanidade, pela primeira vez, “visite” o núcleo de um planeta. A sonda que também se chama Psyche, foi lançada em 13 de outubro de 2023 do Centro Espacial Kennedy em um foguete Falcon Heavy. A sonda vai viajar rumo ao asteroide 16 Psyche, e deve alcançá-lo em 2029. A sonda passará 21 meses em órbita ao redor de Psyche, a cerca de 700 quilômetros de sua superfície, com o objetivo de mapear o asteroide e estudar suas características. À medida que a nave se aproximar, medições do campo gravitacional e imagens de alta resolução vão proporcionar aos cientistas uma compreensão mais detalhada da composição e estrutura do asteroide. Tecnologia avançada e novos horizontes A sonda Psyche será equipada com instrumentos de ponta, como um gerador de imagens multiespectral, um espectrômetro de raios gama e nêutrons e um magnetômetro. A missão também vai testar um novo sistema de comunicação a laser chamado DSOC, que codificará dados em fótons infravermelhos, permitindo uma transmissão mais eficiente de informações do espaço profundo para a Terra. Essa tecnologia inovadora poderá revolucionar a comunicação espacial, enviando mais dados em menos tempo, o que será um grande avanço em futuras missões de exploração. Os objetivos da missão O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL) ficará responsável pela gestão, operação e navegação da missão, enquanto a Maxar Technologies construirá o chassi da nave com propulsão elétrica-solar e os equipamentos científicos a bordo. Entre os principais objetivos da missão está o estudo do núcleo de metal de um corpo planetário pela primeira vez, algo que pode fornecer novos insights sobre a formação dos planetas rochosos. Além disso, a missão busca determinar se Psyche é realmente um núcleo exposto ou se ainda contém material não fundido em sua superfície. Embora ainda não exista um plano da NASA para trazer Psyche para a Terra e resolver questões econômicas, as descobertas dessa missão poderão abrir portas para novas formas de exploração e, quem sabe, no futuro, trazer mais novidades sobre como aproveitar os recursos espaciais.

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Terra terá nova mini-lua em 2024

Terra terá nova mini-lua em 2024 A Terra em breve terá um novo visitante cósmico: um pequeno asteroide entrará temporariamente em nossa órbita, permanecendo por cerca de dois meses. Esse evento, que começa no dia 29 de setembro, ressalta a importância de monitorar continuamente os objetos próximos à Terra (NEOs), além de proporcionar uma oportunidade única para os cientistas estudarem as interações gravitacionais entre o planeta e pequenos corpos celestes. O asteroide, batizado de 2024 PT5, foi identificado em 7 de agosto pelo sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-Impact Last Alert System), da NASA. O ATLAS é projetado para detectar e monitorar asteroides que possam representar risco de colisão com a Terra. Com cerca de 10 metros de diâmetro, o 2024 PT5 foi rapidamente reconhecido e sua trajetória começou a ser rastreada. Os astrônomos determinaram que o asteroide será capturado pela gravidade da Terra em 29 de setembro, permanecendo até 25 de novembro. Nesse período, ele completará uma única volta ao redor do planeta antes de seguir seu caminho no Sistema Solar. A detecção antecipada e o monitoramento constante desse corpo celeste foram possíveis graças aos avanços em sistemas de alerta e vigilância como o ATLAS, que desempenham um papel vital na proteção do planeta contra impactos potenciais. Simulações indicam que o 2024 PT5 seguirá um trajeto em forma de ferradura, um padrão comum para objetos que se aproximam da Terra com velocidade relativa baixa. Esse comportamento é semelhante ao do asteroide 2022 NX1, que também se tornou uma “mini-lua” temporária da Terra em 2022. No entanto, existe um debate entre os cientistas sobre a classificação do 2024 PT5 como uma verdadeira ‘mini-lua’, já que ele não realizará uma revolução completa no sistema Terra-Lua. Além disso, a análise da trajetória do asteroide permitiu aos pesquisadores investigar sua origem. Acredita-se que ele tenha vindo do cinturão de asteroides Arjuna, um grupo de asteroides com órbitas similares à da Terra. Esse cinturão é conhecido por abrigar corpos cujas órbitas são quase co-orbitais com o nosso planeta, o que facilita a captura temporária deles pelo campo gravitacional terrestre. Há, contudo, uma hipótese alternativa apresentada por Paul Chodas, diretor do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. Ele sugere que o 2024 PT5 pode ser um fragmento ejetado da Lua durante um impacto, o que acrescentaria um aspecto interessante à sua história. Essa teoria é apoiada por comparações entre a composição do asteroide e amostras lunares. Pesquisadores da Universidade Complutense de Madrid analisaram minuciosamente a trajetória do 2024 PT5, levando em conta seus dados de tamanho, velocidade e rota. Concluíram que o asteroide ficará temporariamente preso no campo gravitacional da Terra, completando uma órbita em 53 dias antes de ser liberado de volta ao espaço. Esse estudo envolveu modelos matemáticos complexos que consideraram as influências gravitacionais de outros corpos próximos, como a Lua e outros asteroides. O estudo de asteroides como o 2024 PT5 é essencial para entender as dinâmicas dos NEOs e suas interações com a Terra. Esses corpos celestes pequenos não apenas revelam informações sobre a formação e evolução do Sistema Solar, mas também representam potenciais riscos. A detecção e o monitoramento contínuos desses objetos são fundamentais para o desenvolvimento de estratégias de defesa planetária e podem abrir novas portas para a exploração espacial. Além disso, o estudo de asteroides oferece dados importantes sobre sua composição e estrutura, informações cruciais para futuras missões de mineração espacial e aproveitamento de recursos. A análise de suas trajetórias também aprimora nossa capacidade de prever e mitigar impactos de asteroides, contribuindo para a segurança do planeta. Fonte: NASA

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Primeira caminhada espacial feita por turistas da SpaceX

Primeira caminhada espacial feita por turistas da SpaceX A primeira caminhada espacial de turistas da SpaceX, realizada em 2024, marcou um momento histórico no turismo espacial. Essa missão foi parte do programa Polaris, liderado pelo bilionário Jared Isaacman, que também financiou e participou da missão Inspiration4 em 2021, a primeira missão totalmente civil a orbitar a Terra. A caminhada espacial fez parte da segunda missão do programa Polaris, chamada Polaris Dawn. Polaris Dawn foi projetada para levar uma tripulação composta inteiramente por civis ao espaço em um veículo SpaceX Dragon, com o objetivo de alcançar a órbita mais alta de uma missão tripulada desde a era Apollo, além de realizar a primeira caminhada espacial feita por não-astronautas profissionais. A caminhada ocorreu no vácuo do espaço, fora da nave, utilizando trajes espaciais desenvolvidos pela SpaceX. A missão teve objetivos científicos e de pesquisa, com a intenção de coletar dados sobre os efeitos da radiação cósmica em altitudes elevadas e testar novos trajes espaciais, que podem ser essenciais para futuras missões à Lua e Marte. Além disso, o voo serviu para preparar as bases para futuras missões de turismo espacial e exploração mais ampla do espaço. A missão e a caminhada espacial de civis representam um avanço significativo na comercialização e democratização do espaço, com empresas privadas como a SpaceX desempenhando um papel central no desenvolvimento de tecnologias para o futuro da exploração espacial humana.

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Cientistas chineses usam solo da lua para produzir água em grande quantidade

Cientistas chineses usam solo da lua para produzir água em grande quantidade Cientistas chineses revelaram um método inédito para gerar grandes quantidades de água a partir de amostras de solo lunar coletadas em 2020. A novidade foi divulgada pela emissora estatal CCTV. A missão Chang’e-5, realizada pela China, trouxe para a Terra amostras de rochas e solo lunar pela primeira vez em 44 anos. De acordo com os pesquisadores, esses materiais continham traços de hidrogênio que, quando submetidos a altas temperaturas, liberam vapor d’água. Após três anos de investigações, a China anunciou que está pronta para produzir água em larga escala. Esse novo método pode se tornar parte de um plano mais amplo, que visa à construção de uma base lunar permanente para a exploração e mineração de recursos do satélite. O país tem a ambição de estabelecer uma “estação básica” até 2035. Estima-se que uma tonelada de solo lunar possa gerar até 76 quilos de água. De acordo com a CCTV, essa quantidade corresponde a mais de 100 garrafas de 500 ml, o suficiente para suprir o consumo diário de cerca de 50 pessoas. Além disso, a missão Chang’e-6, também chinesa, retornou recentemente com novas amostras, desta vez provenientes do lado mais distante da Lua, mais afastado da Terra. A presença de água na Lua é considerada crucial para os planos de uma futura habitação humana no local, mas também pode ter outras utilidades. A NASA, por exemplo, aponta que o recurso pode ser transformado em combustível de hidrogênio, ajudando a viabilizar missões de exploração em Marte.

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Asteroide que vale quintilhões está enferrujando

Asteroide que vale quintilhões está enferrujando Observações realizadas pelo telescópio James Webb revelaram a presença de componentes de água no asteroide metálico 16 Psique, indicando que o corpo celeste, avaliado em quintilhões de dólares, pode estar enferrujando. Estima-se que o 16 Psique valha cerca de US$ 10 quintilhões – um valor que supera em 70 mil vezes o total da economia global. Esse gigantesco asteroide é o maior do cinturão entre Marte e Júpiter. Com sua superfície extremamente brilhante, os cientistas acreditam que o 16 Psique seja composto por grandes quantidades de metais raros. Isso levou a NASA a lançar a missão Psyche, com o objetivo de estudar esse asteroide valioso. No entanto, nem tudo que brilha é metal puro. As observações recentes do telescópio James Webb detectaram a presença de hidroxila, um componente relacionado à água, na superfície do asteroide. Essa substância parece estar se ligando aos metais do 16 Psique, resultando em um processo de oxidação, ou seja, o asteroide está enferrujando. O estudo, conduzido por uma equipe de astrônomos liderada por Stephanie Jarmak, ex-pesquisadora do Southwest Research Institute (SwRI), analisou imagens do polo norte do 16 Psique capturadas pelo instrumento NIRSPec do telescópio James Webb em março de 2023. Essas imagens identificaram uma assinatura de hidroxila, semelhante à encontrada em meteoritos oxidados. Embora o telescópio não tenha detectado diretamente água em estado líquido ou vapor, não se pode descartar sua existência, já que ela poderia estar presente em outras áreas do asteroide ou em quantidades inferiores ao limite de detecção. A origem da hidroxila que está oxidando o asteroide ainda é desconhecida. Algumas hipóteses sugerem que ela possa ter se formado no próprio asteroide ou que tenha se originado de fora do Sistema Solar. Missão Psyche A NASA lançou em outubro de 2023 a missão Psyche, que pretende estudar a topografia e gravidade do 16 Psique. Além disso, a missão também vai testar uma nova tecnologia de comunicação a laser chamada DSOC (Deep Space Optical Communication), que utiliza fótons em comprimentos de onda infravermelha para melhorar a comunicação com a Terra. A chegada da missão Psyche ao asteroide está prevista para 2029.

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NASA descobre enorme reservatório subterrâneo de água em Marte

NASA descobre enorme reservatório subterrâneo de água em Marte Um vasto reservatório de água líquida pode estar oculto nas profundezas de Marte, aprisionado em rochas ígneas fraturadas. Esse reservatório teria o volume necessário para cobrir o planeta com um oceano, segundo estimativas de cientistas baseadas em dados sísmicos da sonda InSight, da NASA. Durante a missão, que contribuiu para a compreensão do interior de Marte, foram detectadas essas possíveis reservas a uma profundidade entre 11,5 e 20 km abaixo da superfície. A descoberta sugere que esse ambiente pode ter condições favoráveis à existência de vida microbiana, seja atualmente ou em algum momento no passado. “Em tais profundidades, a crosta é suficientemente quente para que a água permaneça líquida. Em níveis mais rasos, ela estaria congelada”, explicou Vashan Wright, cientista planetário do Instituto Scripps de Oceanografia da Universidade da Califórnia, em San Diego, e principal autor do estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Na Terra, formas de vida microbiana já foram encontradas em áreas subterrâneas onde há água em rochas saturadas, com acesso a fontes de energia, como destacou Michael Manga, coautor do estudo e cientista planetário da Universidade da Califórnia, em Berkeley. A sonda InSight, que aterrissou em Marte em 2018, realizou medições detalhadas do interior do planeta, incluindo a análise de suas camadas, desde o núcleo de metal líquido até a crosta. A missão foi encerrada em 2022. “A InSight mediu a velocidade das ondas sísmicas e como elas variam com a profundidade, o que nos permite deduzir as características das rochas, incluindo a presença de fraturas e o que as preenche”, explicou Wright. “Combinamos essas medições sísmicas com dados de gravidade e modelos de física de rochas semelhantes aos usados na Terra para estudar aquíferos ou mapear recursos subterrâneos de petróleo e gás.” Os dados revelaram a possível existência de um grande reservatório de água líquida dentro de rochas ígneas fraturadas, formadas pelo resfriamento de magma ou lava. “A explicação mais consistente com os dados sísmicos e gravitacionais é a presença de uma crosta rachada, cheia de água líquida”, disse Wright. “Se retirássemos toda essa água, seria o suficiente para formar um oceano com 1 a 2 km de profundidade, cobrindo a superfície de Marte.” Atualmente, Marte é frio e desolado, mas há bilhões de anos era quente e úmido. Este estudo indica que boa parte da água que existia na superfície pode ter sido absorvida pela crosta, em vez de ter escapado para o espaço. “Marte, em seus primórdios, tinha água líquida em rios, lagos e até oceanos. A crosta também pode ter armazenado essa água desde muito cedo”, disse Manga. “Na Terra, a água subterrânea infiltra-se a partir da superfície, e é provável que a água de Marte tenha seguido o mesmo caminho, em uma época em que sua crosta era mais quente.” Se um dia a humanidade planejar colonizar Marte, a água será um recurso essencial. Embora haja água em forma de gelo nos polos e no subsolo do planeta, a profundidade da água líquida subterrânea identificada dificultaria seu acesso. “Perfurar até essas profundidades é um enorme desafio”, explicou Manga. “Uma alternativa seria buscar regiões com atividade geológica, como Cerberus Fossae, onde a água poderia ser expelida naturalmente. Entretanto, isso exigiria cuidados para proteger o ambiente marciano.”

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Caverna na Lua que pode ser habitada por humanos

Caverna na Lua que pode ser habitada por humanos Pela primeira vez na história, foi descoberta uma caverna na Lua localizada em um poço natural na superfície lunar. O achado está próximo ao local onde os astronautas Buzz Aldrin e Neil Armstrong pousaram há 55 anos. De acordo com cientistas da Universidade de Trento, na Itália, que publicaram a descoberta em um estudo no dia 15 de julho, a caverna poderia ser ideal para a construção de uma base permanente para humanos na Lua. A caverna está situada na região conhecida como Mar da Tranquilidade, a cerca de 400 quilômetros do ponto de pouso da Apollo 11, e se formou após o colapso de um tubo de lava. Os cientistas analisaram dados obtidos pelos radares do Orbitador de Reconhecimento Lunar da NASA e os compararam com formações semelhantes de tubos de lava na Terra. A caverna está localizada no poço mais profundo da Lua, formado por antigos tubos de lava, como muitos outros poços lunares. Os dados dos radares revelaram apenas a parte inicial da caverna, que, segundo os cientistas, tem 45 metros de largura, 80 metros de comprimento e está situada a 150 metros de profundidade. Uma base permanente na caverna da Lua “Cavernas na Lua eram um mistério por mais de 50 anos. Foi emocionante conseguir comprovar a existência de uma delas”, afirmam os pesquisadores de Trento. A descoberta sugere que podem existir centenas de cavernas e milhares de tubos de lava na Lua. O estudo aponta que a caverna pode ser um local promissor para estabelecer uma base lunar, pois oferece proteção natural contra as adversidades da superfície lunar, como raios cósmicos e radiação solar. Além disso, uma base dentro da caverna permitiria missões de exploração lunar mais longas. Entretanto, o desafio será construir ambientes habitáveis do zero, algo que, segundo os pesquisadores, exigiria um tempo considerável.

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NASA divulga imagens de misterioso buraco em Marte

NASA divulga imagens de misterioso buraco em Marte A NASA divulgou imagens de um profundo e enigmático abismo em Marte, que se destacou também por suas dimensões impressionantes. As fotos foram capturadas em 24 de janeiro de 2021 pelo satélite Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) e revelam, com grande nível de detalhe, uma cratera de 180 metros de diâmetro, atualmente sendo investigada pelos cientistas da agência. A pesquisa da NASA sugere que o buraco pode ter sido formado por uma rede de túneis criados pela passagem rápida de magma. Essa hipótese é baseada em comparações com um fenômeno semelhante observado na Terra, no Parque Nacional dos Vulcões, no Havaí. Na imagem acima, o buraco é apresentado em uma visualização “normal”, como seria visto a olho nu, e ao lado há uma versão usando a tecnologia HiRISE do MRO. Essa tecnologia permite ajustar os níveis de brilho dos pixels capturados dentro do abismo, oferecendo uma visão mais detalhada de sua estrutura. Através dessa segunda imagem, os cientistas notaram o que parece ser areia mais fina perto do fundo, com declives que se dirigem para o sudeste do abismo. Isso reforça a teoria de que o buraco pode fazer parte de uma rede subterrânea de túneis. Essa não é a primeira vez que a NASA detecta um buraco desse tipo em Marte, e há tempos os cientistas investigam a possibilidade de uma rede de túneis formados por magma. O avanço dessa pesquisa pode vir com o uso de uma tecnologia cada vez mais comum nas casas: drones. A NASA já anunciou que está desenvolvendo drones para explorar Marte, e esses dispositivos serão ideais para investigar abismos que as sondas, como a Mars Rover, não conseguiriam acessar.

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