filósofos griegos

Introdução a Astronomia

Fases da Lua

Fases da Lua A Lua, denominada Luna pelos romanos e Selene pelos gregos na antiguidade, é o único satélite natural da Terra e o astro mais brilhante do céu noturno. A sonda Soviética Luna 2 a visitou pela primeira vez em 1959, sendo o único corpo extraterrestre a ser visitado por humanos. A primeira aterragem ocorreu em 20 de Julho de 1969, com Neil Armstrong tornando-se o primeiro homem a pisar em sua superfície, seguido por Edwin Aldrin, ambos da missão Apollo 11; a última visita foi em Dezembro de 1972. As fases da Lua correspondem aos diferentes aspectos pelos quais ela se apresenta no céu ao longo de um mês, não sendo causadas pela projeção da sombra da Terra sobre a Lua, como alguns podem pensar, mas sim pela visualização enquanto ela orbita ao redor da Terra (posição relativa entre Lua, Terra e Sol). Esse fenômeno é observável simultaneamente em todo o globo terrestre, assim quando é Lua cheia no Brasil, também da mesma maneira é lua cheia em Portugal. Durante o quarto crescente, metade do hemisfério da Lua está iluminada e voltada para a Terra, às vezes assumindo uma forma semelhante a um “C” para o hemisfério sul. Na fase cheia, toda a sua parte iluminada está direcionada para a Terra. No quarto minguante, a outra metade do hemisfério iluminado está voltada para a Terra. Aqui está uma representação das quatro fases principais da Lua. No entanto, as fases da Lua são um processo contínuo na Astronomia. Essas fases são definidas pela fração iluminada do disco lunar voltado para a Terra, que pode ser expressa em percentagem ou de outra forma. Na fase nova, essa fração é nula, 0,5 (ou 50%) no quarto crescente, 1,0 (ou 100%) na fase cheia e novamente 0,5 no quarto minguante. Outro conceito astronômico relevante é o ângulo Sol-Lua-Terra, chamado de ângulo de fase, cujo vértice é a própria Lua. Esse ângulo é próximo de 180° durante a Lua nova, 90° no quarto crescente, próximo de zero na fase cheia e novamente 90° no quarto minguante. Translação da Lua O período sideral é o intervalo de tempo que a Lua leva para dar uma volta completa em torno do centro de massa do sistema Terra-Lua, quando observado a partir do referencial das estrelas. Esse período é de 27 dias, 7 horas, 43 minutos e 12 segundos solares. Por outro lado, o período sinódico, ou lunação, é o intervalo entre duas fases iguais consecutivas (como duas fases cheias), medido em relação ao referencial terrestre. Uma lunação tem a duração de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 3 segundos solares, sendo maior que o período sideral. Esse período sinódico é a base dos calendários lunares utilizados pelos muçulmanos e judeus. A órbita da Lua não é circular, mas sim elíptica. Em um dos focos dessa elipse está o centro de massa do sistema Terra-Lua, não o centro da Terra, como poderíamos supor. A distância entre os centros da Lua e da Terra varia de 357.300 km a 407.100 km, e a velocidade média de translação da Lua é aproximadamente 3.700 km/h. Rotação da Lua e sua Face Oculta Além de orbitar a Terra, a Lua também realiza um movimento de rotação em torno de seu próprio eixo. Esse movimento rotacional da Lua segue a mesma direção de seu movimento orbital. Devido à sincronização entre seu movimento orbital e sua rotação, a Lua sempre apresenta a mesma face voltada para a Terra, resultado de um equilíbrio dinâmico evolutivo. Seu período de rotação é idêntico ao seu período sideral de translação: um dia lunar equivale a cerca de 27 dias solares da Terra. Vale destacar que a face oculta da Lua não corresponde a 50% de sua superfície. Na realidade, não há um lado permanentemente escuro na Lua; o que existe é um lado permanentemente voltado para a Terra e outro voltado permanentemente para o espaço, ambos igualmente iluminados pelo Sol. Formação da Lua Durante o período Hadeano, entre 4,57 e 3,85 bilhões de anos atrás, a Terra foi atingida por um objeto do tamanho de Marte chamado Theia. Essa colisão teria resultando na completa desintegração de Theia e na expulsão de parte do material magmático da Terra primitiva. Esse material condensado formou um único corpo, que acabou sendo capturado pelo campo gravitacional da Terra. Essa teoria ficou conhecida como “Big Splash” (Grande Impacto). Importância da Lua para a Terra A presença da Lua desempenha um papel crucial na estabilização do eixo da Terra. Caso não estivesse presente, a Terra enfrentaria oscilações significativas em sua obliquidade, o que provavelmente teria impedido o desenvolvimento de vida em nosso planeta. Eclipses Um eclipse ocorre sempre que um objeto entra na sombra de outro. Assim, quando a Lua passa pela sombra da Terra, ocorre um eclipse lunar, e quando a Terra é coberta pela sombra da Lua, acontece um eclipse solar. As órbitas da Terra ao redor do Sol e da Lua ao redor da Terra não estão alinhadas no mesmo plano. Caso contrário, teríamos um eclipse lunar a cada Lua Cheia e um eclipse solar a cada Lua Nova. O plano da órbita lunar está inclinado a 5,2° em relação ao plano da órbita terrestre. Portanto, os eclipses só ocorrem quando a Lua está nas fases de Lua Cheia ou Nova e quando o Sol está posicionado sobre a linha dos nodos. Essa linha representa a interseção entre o plano da órbita terrestre ao redor do Sol e o plano da órbita lunar ao redor da Terra. O Homem na Lua Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong fez história ao se tornar o primeiro homem a pisar na superfície da Lua. Ele foi seguido por Edwin Aldrin, ambos membros da missão Apollo 11. Após a separação dos módulos da Apollo, enquanto Michael Collins permanecia no Módulo de Comando Columbia em órbita a cem quilômetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin iniciaram sua descida ao Mar da Tranquilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Selenografia A

Introdução a Astronomia

Pontos Cardeais

Pontos Cardeais Os pontos cardeais, como o próprio nome indica, são pontos de referência que permitem localizar qualquer lugar na superfície da Terra. Eles são o Norte e o Sul, que apontam na direção dos polos terrestres; o Leste e o Oeste, que indicam o lado onde o Sol nasce e se põe, respectivamente, cruzando a linha Norte-Sul. É importante ressaltar que o Leste e o Oeste não são sempre direcionados para o exato ponto onde o Sol nasce ou se põe, mas sim para o lado do nascente e do poente. Ao longo do ano, o Sol nasce em diferentes pontos no lado do nascente e se põe em diferentes pontos no lado do poente. Portanto, não podemos afirmar que o Sol sempre nasce exatamente a Leste e sempre se põe exatamente a Oeste. A diferença entre o nascente (onde o Sol nasceu) e o Leste verdadeiro pode variar consideravelmente, dependendo da época do ano. Coordenadas Geográficas Outros conceitos importantes para a localização na Terra são as coordenadas geográficas, latitude e longitude. Latitude e longitude são sistemas de coordenadas utilizados para determinar a localização de qualquer lugar na Terra. As linhas de latitude se estendem no sentido leste-oeste da superfície terrestre, enquanto as linhas de longitude vão no sentido norte-sul. Embora sejam linhas imaginárias, elas estão representadas em todos os mapas e globos terrestres, como se fossem linhas reais. As linhas de latitude são conhecidas como paralelos, pois circundam a Terra de forma paralela ao Equador, que é uma linha imaginária localizada exatamente na metade do caminho entre os polos norte e sul. Por sua vez, as linhas de longitude, também chamadas de meridianos, circundam a Terra de polo a polo, cortando as linhas de latitude. Tanto a latitude quanto a longitude são medidas em graus, minutos e segundos. Juntas, essas coordenadas podem indicar com precisão a localização de qualquer ponto na Terra. A Latitude de um lugar é a distância angular que o separa do equador, medida em graus, minutos e segundos, sobre o meridiano desse lugar, podendo variar entre 0° e 90° para Norte ou para Sul. A longitude de um lugar é a distância angular entre o meridiano que passa pelo local e o meridiano de Greenwich, medida em graus, minutos e segundos sobre o paralelo que passa pelo lugar, podendo variar entre 0° e 180° para leste ou Oeste. Gnômon O gnômon é possivelmente o mais antigo instrumento astronômico criado pelo homem. Em sua forma mais simples, consiste em uma vara fincada no chão, geralmente na posição vertical. Observar a sombra projetada por essa vara, causada pelos raios solares, permite determinar a posição do Sol no céu ao longo do tempo. É perceptível que o comprimento das sombras de um gnômon durante o dia diminui da manhã até o meio-dia solar verdadeiro, quando o Sol atinge sua posição mais elevada no céu, cruzando o meridiano celeste local, e depois aumenta à medida que a tarde avança. O segmento da sombra mínima do gnômon (na vertical) em um dia ensolarado está alinhado com o meridiano local, fornecendo a direção Norte-Sul, Isso ocorre ao meio-dia, e a direção em que a sombra está nesse instante é chamada de Linha do Meio-dia ou linha meridiana. Além do uso do gnômon, as estrelas e constelações também são utilizadas para orientação. Um exemplo disso é o Cruzeiro do Sul, que pode ser empregado para localizar o lado sul; para isso, é necessário estender 4,5 vezes a extensão da haste mais longa da Cruz, formada por Acrux e Gacrux, conforme ilustrado na figura.

Introdução a Astronomia

Coordenadas Astronômicas

Coordenadas Astronômicas Coordenadas Altazimutais Também conhecidas como coordenadas horizontais, são um sistema de referência centrado no observador. Nesse sistema, a posição de uma estrela específica é descrita por dois parâmetros: a altura (h) e o azimute (A). Coordenadas Equatoriais O sistema de coordenadas equatoriais, por se basear na esfera celeste em si, é mais universal e não depende da posição do observador em relação à superfície terrestre. Ele é definido por dois parâmetros: ascensão reta (AR) e declinação (Dec).

Introdução a Astronomia

Esfera Celeste

Esfera Celeste Qualquer pessoa ao observar o céu de um local descampado percebe que está no centro de um grande hemisfério celeste. Esse tipo de visualização do céu contribuiu para a concepção do geocentrismo grega e os mesmos cunharam o termo esfera celeste. Em Astronomia o céu é idealizado como uma grande esfera, Esfera Celeste, ou abóbada celeste, que está centrada na Terra. A esfera celeste seria uma superfície esférica imaginaria que envolve a Terra. Nesta superfície localizamos os corpos celestes. Note que esfera celeste é uma projeção da superfície da Terra no espaço. Esta abordagem geocêntrica desenvolvida pelos gregos antigos ainda é utilizada até hoje para localizar os astros. A seguir, Alguns planos e pontos na esfera celeste, que são úteis para a determinação da posição dos astros no céu. Horizonte É um plano tangente à Terra no lugar em que se encontra o observador. Como o raio da Terra é desprezível frente ao raio da esfera celeste, considera-se que o Horizonte é um círculo máximo da esfera celeste. Ou seja, que passa pelo centro da esfera, dividindo a esfera celeste em dois hemisférios, o das estrelas visíveis e o das invisíveis, naquele momento e naquele lugar. Zênite Ponto no qual a vertical do lugar, perpendicular ao horizonte, intercepta a esfera celeste, acima da cabeça do observador. Nadir Ponto diametralmente oposto ao Zênite. Equador Celeste Círculo máximo em que o prolongamento do equador da Terra intercepta a esfera celeste. Polo Norte Celeste Ponto em que o prolongamento do eixo de rotação da Terra intercepta a esfera celeste, no hemisfério norte. Polo Sul Celeste Ponto em que o prolongamento do eixo de rotação da Terra intercepta a esfera celeste, no hemisfério sul. Círculo Horário ou Meridiano Qualquer círculo máximo da esfera celeste que contém os dois polos celestes. O meridiano que passa pelo Zênite se chama meridiano local. Paralelo Qualquer círculo da esfera celeste paralelo ao equador celeste. É também chamado círculo diurno. Eclíptica Devido ao movimento de translação da Terra em torno do Sol, o Sol aparentemente se move entre as estrelas, ao longo do ano, descrevendo uma trajetória na esfera celeste chamada Eclíptica. A Eclíptica é um círculo máximo que tem uma inclinação de 23°27′ em relação ao Equador Celeste. É esta inclinação que causa as estações do ano. Zodíaco O zodíaco é uma faixa do céu limitada por dois paralelos de latitude celeste: um a 8° ao norte e o outro a 8° ao sul da Eclíptica (círculo máximo da Esfera Celeste que representa o movimento aparente anual do Sol ) por onde se deslocam o Sol, a Lua e os planetas.

Introdução a Astronomia

Filósofos da Grécia Antiga

Filósofos da Grécia Antiga Com base nos conhecimentos egípcios e mesopotâmicos, os gregos elaboraram suas concepções acerca da natureza e de seu funcionamento. Tales de Mileto (625 – 546 a.C.) Introduziu na Grécia os princípios fundamentais da geometria e da astronomia, originários do Egito. Sua visão incluía a crença de que a Terra era um disco plano, situado em meio a uma vasta extensão de água. Anaximandro de Mileto Propôs uma perspectiva diferente, afirmando que a Terra era redonda ou cilíndrica. Ele desenvolveu a ideia de que os corpos celestes eram anéis preenchidos por fogo, girando em torno de uma Terra estacionária. Esse conceito representou o primeiro modelo do sistema solar com a Terra posicionada no centro do sistema, conhecido como “sistema geocêntrico” na cultura ocidental. Seu modelo visualizava a Terra como cilíndrica, envolta pelo céu esférico. Filolau de Crotona Filolau sustentava a crença de que o centro do universo era ocupado pelo fogo, considerando a Terra apenas um dos astros a orbitá-lo. Ele postulava que a Terra, ao realizar um movimento circular em torno do fogo central, era responsável pelo surgimento do dia e da noite. Além disso, Filolau concebia a existência de uma Terra oposta à nossa, denominada Anti-Terra, além dos quatro planetas conhecidos. Ele identificava nove corpos celestes em movimento no céu: a Terra, o Sol, a Lua, os cinco planetas e, acima de todos, uma esfera de estrelas fixas. Sua abordagem representou um pioneirismo ao deslocar a Terra do centro do Universo. Eudoxus de Cnidos (408 a.C. – 355 a.C.) Notável matemático da Antiguidade, desempenhou papel fundamental na teoria das proporções, posteriormente utilizada por Euclides em sua obra “Elementos”. Destacando-se como o primeiro a empregar a geometria para descrever os movimentos celestes, contribuiu significativamente para a astronomia. Sua relevância reside principalmente na proposição do primeiro modelo teórico para explicar os movimentos irregulares dos planetas. Esse modelo envolvia um sistema cosmológico engenhoso, utilizando movimentos circulares uniformes de cascas esféricas homocêntricas em torno da Terra, encaixadas uma dentro das outras. Tal proposta buscava explicar uma variedade de fenômenos astronômicos conhecidos na época. Heraclides de Pontus Heraclides de Pontus foi o primeiro a postular o movimento de rotação da Terra. Ele propôs a ideia de que a Terra realiza um giro diário em torno de seu próprio eixo, além de sugerir que Vênus e Mercúrio orbitam o Sol, introduzindo também a concepção de epiciclos em sua teoria. O modelo híbrido de Heraclides de Pontus, conhecido como “sistema egípcio”, ilustra suas ideias inovadoras. Aristóteles de Estagira Aristóteles de Estagira, por sua vez, explicou as fases da Lua ao relacioná-las à quantidade da face lunar iluminada pelo Sol voltada para a Terra. Além disso, esclareceu os eclipses, destacando que um eclipse solar ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, enquanto um eclipse lunar ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. Aristóteles defendeu a esfericidade da Terra, baseando-se na observação de que a sombra da Terra durante um eclipse lunar é sempre arredondada. Ele argumentou a favor de um universo esférico e finito, aprimorando a teoria das esferas concêntricas de Eudoxus de Cnido, conforme expresso em seu livro “De Caelo”. O modelo geocêntrico de Aristóteles, apresentado no livro, compreendia duas regiões: o mundo supralunar esférico, composto por éter, e o mundo sublunar, também esférico, formado por terra, água, ar e fogo. Aristarco de Samos Pioneiro ao propor, quase dois mil anos antes de Copérnico, a ideia de que a Terra se movia ao redor do Sol. Além disso, desenvolveu um método para calcular as distâncias relativas entre a Terra, o Sol e a Lua, e determinou os tamanhos relativos desses corpos celestes. Sua teoria heliocêntrica posicionava o Sol no centro, com os planetas orbitando ao seu redor. Embora o texto original de Aristarco tenha se perdido, suas ideias foram preservadas por meio de citações. Seu modelo, mais filosófico do que astronômico, teve pouca aceitação em sua época. Aristarco também concebeu um método prático para determinar várias grandezas astronômicas a partir do tamanho da Terra e com base na observação de eclipses. As informações sobre Aristarco foram transmitidas por Arquimedes em seu livro “O Contador de Areia” e em seu tratado “Sobre os Tamanhos e as Distâncias do Sol e da Lua”. Eratóstenes de Cirênia Eratóstenes, bibliotecário e diretor da Biblioteca Alexandrina de 240 a.C. a 194 a.C., desempenhou um papel crucial ao realizar a primeira medição conhecida do diâmetro da Terra. Hiparco de Nicéia Reverenciado como o principal astrônomo da Antiguidade, Hiparco estabeleceu um observatório na ilha de Rodes, onde conduziu observações entre 147 a.C. e 127 a.C. Nesse período, compilou um catálogo abrangendo a posição e magnitude de 850 estrelas. A magnitude, indicando o brilho das estrelas, era classificada em seis categorias, de 1 a 6, sendo 1 a mais brilhante e 6 a mais fraca visível a olho nu. Hiparco acertadamente deduziu a orientação dos polos celestes e, notavelmente, identificou a precessão, uma variação na direção do eixo de rotação da Terra, influenciada pela gravidade da Lua e do Sol, que completa um ciclo a cada 26.000 anos. Apolônio de Perga Conhecido como “O Grande Geômetra”, Apolônio de Perga deixou uma vasta obra que significativamente contribuiu para o desenvolvimento da Matemática, embora muitos de seus trabalhos tenham se perdido ao longo dos anos. Sua obra mais destacada, “Cônicas”, introduziu termos familiares atualmente, como parábola, hipérbole e elipse. Juntamente com Hiparco, Apolônio desenvolveu um sistema em que o movimento dos planetas é composto pela rotação simultânea de um epiciclo, ou “círculo superior” ou “exterior”, girando uniformemente ao redor de um ponto ligado a outro círculo girante maior, o deferente, literalmente “que arrasta”. Claudius Ptolemaeus (85 d.c. – 165 d.c.) Ptolomeu, o último astrônomo significativo da Antiguidade, compilou uma obra em treze volumes chamada “Almagesto”, que representa a principal fonte de conhecimento sobre a astronomia grega. Sua contribuição mais notável foi uma representação geométrica do sistema solar, geocêntrica, utilizando círculos e epiciclos. Esse modelo permitia prever com considerável precisão os movimentos dos planetas e

Rolar para cima