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Buraco gigantesco inexplicado não para de crescer no Chile

Buraco gigantesco inexplicado não para de crescer no Chile O imenso buraco que se formou no Deserto do Atacama, no Chile, continua a crescer cada vez mais. Segundo o Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin), há o risco de que a cratera entre em colapso e desabe. Essa gigantesca cavidade está localizada na cidade de Tierra Amarilla, a aproximadamente 665 quilômetros de Santiago. A região abriga cerca de 15 mil habitantes, que estão próximos à área afetada. A cratera, tinha inicialmente 25 metros de diâmetro e 64 metros de profundidade. No entanto, seu tamanho vem aumentando constantemente. Atualmente, o buraco tem aproximadamente 40 metros de diâmetro e 200 metros de profundidade. De acordo com as autoridades locais, o buraco não representa nenhum perigo imediato para os moradores de Tierra Amarilla. No entanto, as atividades nas proximidades da cratera foram paralisadas. Os trabalhos serão retomados somente após a resolução do problema. A região onde o buraco foi encontrado possui minas de cobre. A exploração é majoritariamente realizada pela empresa canadense Lundin Mining LUN.To, que detém 80% da propriedade. O restante é controlado pelas empresas japonesas Sumitomo Metal Mining e Sumitomo Corp. Ainda não é possível determinar exatamente como a cratera surgiu. No entanto, o prefeito de Tierra Amarilla, Cristobal Zúñiga, alega que seu surgimento está relacionado às atividades extrativistas “inconsequentes e desmedidas” realizadas na região. Por outro lado, um executivo da Lundin refutou essa versão e afirmou à agência Reuters que serão necessários mais estudos para determinar a origem do buraco. O presidente do Chile, Gabriel Boric, atribui a origem da cratera ao “modelo de desenvolvimento” do país. Segundo ele, o buraco é apenas a ponta do iceberg de uma série de problemas que afetam Tierra Amarilla. https://www.youtube.com/watch?v=dNTJMNrYCkk&t=1s

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Primeira imagem de um planeta fora do Sistema Solar feita pelo James Webb

Primeira imagem de um planeta fora do Sistema Solar feita pelo James Webb Pela primeira vez, o telescópio espacial internacional James Webb capturou imagens de um exoplaneta, um planeta localizado fora do Sistema Solar. As fotos foram divulgadas pela Nasa e pela ESA, as agências espaciais dos Estados Unidos e da Europa. Na imagem em destaque, é possível ver as fotos do exoplaneta. A Nasa explica que a pequena estrela branca em cada quadrante marca a localização da estrela hospedeira do HIP 65426 b, que foi digitalmente subtraída, uma vez que a intensa luz da estrela bloqueia a visão do planeta. O exoplaneta é um gigante gasoso localizado a uma distância de 355 anos-luz e possui aproximadamente oito vezes a massa de Júpiter, o maior planeta do nosso sistema solar. Por ser composto principalmente de gases, esse astro não possui uma superfície sólida e não é habitável. De acordo com a Nasa, as imagens obtidas através de quatro filtros de luz diferentes pelo telescópio espacial James Webb demonstram o quão poderosos são seus instrumentos e evidenciam que futuras observações com esse equipamento revelarão mais informações do que nunca sobre esses exoplanetas. A Nasa explica que os astrônomos descobriram esse planeta em 2017 utilizando o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul, localizado no Chile, e já haviam capturado imagens dele. Embora as novas imagens possam parecer de “baixa qualidade” para os não especialistas, a diferença agora é que, com o Webb, que “enxerga” em comprimentos de onda diferentes do VLT, os astrônomos podem observar novos detalhes sobre esse gigante gasoso que não seriam capturados pelos telescópios terrestres. Essa capacidade única do Webb permite uma investigação mais aprofundada e revela informações preciosas sobre o exoplaneta. https://www.youtube.com/watch?v=icr93xnsZVg

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O vento mais forte na Terra e em outros planetas

O vento mais forte na Terra e em outros planetas A força do vento tem servido como inspiração para inúmeras narrativas míticas, tanto no passado como no presente. Trata-se de um elemento meteorológico essencial, cuja utilidade se diversificou ao longo da história, desde seu papel fundamental no processo de secagem de roupas até seu aproveitamento na geração de energia. No contexto científico, o vento exerce um importante papel como regulador da temperatura terrestre, proporcionando alívio durante os períodos de calor intenso e contribuindo para a dispersão de sementes, o que enriquece a biodiversidade. Por todas essas razões e muito mais, a Associação Europeia de Energia Eólica (WWA) estabeleceu o dia 15 de junho, a partir de 2007, como o Dia Mundial do Vento. Além disso, o vento desempenha um papel fundamental na obtenção de conhecimentos meteorológicos, tais como a compreensão da circulação geral da atmosfera (CGA), o fenômeno do Foëhn e o anticiclone subtropical do Pacífico Sul (ASPS). Ademais, de acordo com a trajetória que o vento percorre, ele pode ser classificado como vento planetário, regional ou local. Os ventos em nosso planeta A formação dos ventos planetários é principalmente atribuída à rotação da Terra, o que resulta em uma distribuição notável desses ventos em “cinturões” ao redor das latitudes polares, subtropicais e equatoriais. Esses ventos, conhecidos como alísios (ventos de leste) ou ventos de oeste, dependendo da região de origem (Hemisfério), têm a capacidade de transportar quantidades enormes de energia. Por outro lado, os ventos regionais são influenciados por fatores como as marés, a geografia do planeta e o relevo. Enquanto isso, os ventos locais operam em uma escala menor, tornando complexa a previsão de sua periodicidade e intensidade, devido à multiplicidade de variáveis envolvidas. Apesar de ser invisível aos nossos olhos, o vento pode ter um impacto significativo, causando interrupções no fornecimento de energia, danificando telhados de casas e derrubando árvores. Devemos lembrar que eventos como trombas d’água, tornados e furacões nos fornecem evidências tangíveis da força do vento e de sua característica espiral, sempre impressionante. Super ventos no Sistema Solar Prepare-se para ficar impressionado com as velocidades que você está prestes a conhecer! O campeão absoluto é Netuno, onde os ventos atingem incríveis 2.000 km/h, o que o torna o recorde absoluto no Sistema Solar. Em seguida, temos Urano, com ventos que chegam a 576 km/h, e os furacões polares de Saturno que registram ventos de 530 km/h. Júpiter, o gigante gasoso, apresenta ventos impressionantes de até 504 km/h, enquanto as tempestades em Marte podem gerar rajadas de vento alcançando 486 km/h. Nas camadas mais externas da atmosfera de Vênus, foram documentadas velocidades de vento de até 370 km/h. Em comparação, a velocidade mais alta já registrada dos ventos na Terra ocorreu em 1934, atingindo impressionantes 372 km/h no Monte Washington, em New Hampshire, Estados Unidos. Um furacão de categoria 5 atinge aproximadamente 250 km/h, o que nos faz imaginar a intensidade dos ventos em outros planetas!

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Como transformar Marte em uma segunda Terra

Como transformar Marte em uma segunda Terra Os cientistas acreditam que, em seus estágios iniciais, Marte possuía água líquida em abundância, uma atmosfera mais densa e atividade vulcânica mais intensa. Há teorias que sugerem que, há cerca de 3,5 bilhões de anos, a Terra e Marte poderiam ter compartilhado ambientes ecológicos semelhantes em algum momento de suas histórias. Extremamente gélido e árido, Marte é um mundo saturado de radiação e completamente desprovido de oxigênio. O planeta vermelho é constantemente varrido por tempestades de poeira que encobrem os céus por meses a fio. No entanto, mesmo diante dessas adversidades, há indivíduos que nutrem o sonho de tornar Marte o seu lar. Alguns cientistas advogam pela terraformação, um processo que visa transformar a paisagem e a atmosfera marcianas em algo comparável à Terra. Essa empreitada é monumental, talvez até mesmo inatingível, e sem dúvida, altamente controversa. Ainda assim, um punhado de visionários está em busca ativa de maneiras de tornar esse sonho uma realidade. Para explorar essa jornada através do tempo, vamos investigar alguns dos desafios intrigantes e considerar as especulações sobre como isso poderia, um dia, se concretizar. Devemos Terraformar Marte? Essa é uma pergunta de suma importância, e o debate em torno da viabilidade da terraformação é extenso. Questões Éticas A transformação em larga escala do ambiente poderia resultar na extinção de organismos não descobertos ou na destruição das possibilidades de vida nativa em Marte. Surge, portanto, um dilema ético: é moralmente aceitável para os seres humanos introduzirem novas tecnologias e formas de vida em um ambiente marciano? Além disso, há a preocupação com a contaminação biológica interplanetária. Será que o desejo de terraformação justifica o risco de prejudicar formas de vida nativas? Questões de Segurança Dada a abundância de variáveis desconhecidas, os riscos são significativos. O ambiente marciano apresenta desafios como ar irrespirável e radiação prejudicial, o que significa que um erro durante as fases iniciais da terraformação poderia resultar na perda de uma colônia inteira. A pergunta crucial é: vale a pena assumir esse risco em prol da terraformação? Questões de Recursos A realização desse empreendimento requer um comprometimento massivo de tempo, recursos financeiros e talento humano. Alguns argumentam que a terraformação é tecnologicamente impossível. Portanto, surge a pergunta: é justificável tentar esse esforço titânico? E, se a resposta for afirmativa, haverá uma coalizão de governos mundiais disposta a arcar com os custos? Preparando-se para a viagem Após a tomada da decisão de avançar, chega o momento de selecionar a equipe, abastecer a espaçonave e traçar a rota. Seleção da Tripulação Com base em considerações de custo, tecnologia atual e as necessidades da missão, optou-se por uma tripulação de oito pessoas como o tamanho ideal para o primeiro grupo de desembarque. A natureza exigente do trabalho requer que os membros da equipe mantenham excelente saúde física e mental, tornando a seleção de um grupo compatível de especialistas uma prioridade absoluta. Até mesmo a ideia de enviar casais de astronautas foi sugerida como uma estratégia para aliviar o estresse e o tédio que certamente serão fatores presentes. Equipamento A espaçonave será enviada com o equipamento mínimo necessário para a missão. Qualquer equipamento adicional que se faça necessário poderá ser enviado antes ou após o voo, aproveitando o sistema de pouso com airbag, que já demonstrou sucesso em missões recentes com rovers. Cronograma A cada aproximadamente 26 meses, ocorre uma posição orbital favorável que permite a trajetória de voo mais curta entre a Terra e Marte. A viagem em si levará, no mínimo, seis meses. Local de Destino A escolha do local de aterrissagem dependerá em grande parte das decisões dos cientistas sobre como iniciar a primeira fase da terraformação, que envolve a elevação dos níveis de gases de efeito estufa e o aquecimento do planeta. Esse local pode até mesmo fornecer recursos nativos de Marte para a construção de uma estação espacial ou para o estabelecimento de uma colônia. Assim como na Terra, as temperaturas podem variar, e as condições meteorológicas podem tornar algumas áreas mais seguras e adequadas para a aterragem e fixação do que outras. Os primeiros colonos Enquanto os pioneiros enfrentaram desafios para sobreviver na fronteira, para os astronautas que se estabelecerem em Marte, a vida provavelmente será ainda mais árdua, com escasso tempo para momentos de descanso. Estabelecendo um Lar Os primeiros colonizadores poderiam encontrar abrigo em estruturas de cúpulas pressurizadas, criando uma atmosfera habitável semelhante à da Terra. É esperado que a maior parte do espaço disponível na colônia seja ocupada por equipamentos médicos e científicos. Cultivo de Alimentos A produção de alimentos poderia ser realizada em estufas, possibilitando a diversificação da dieta. Esse também seria o momento ideal para experimentar plantas geneticamente modificadas, visando futuros cultivos adaptados às condições marcianas. Os Colonos como Pesquisadores Os colonos passariam seus dias explorando o planeta, conduzindo pesquisas e se preparando para a terraformação. Suas descobertas seriam compartilhadas por meio de satélites com a NASA, universidades e a mídia, contribuindo para o avanço do conhecimento sobre Marte. Aumentando o calor em Marte Os mesmos gases de efeito estufa que contribuem para a poluição na Terra desempenhariam um papel fundamental no aquecimento de Marte. Entre as opções atualmente em consideração, destacam-se os seguintes métodos. Espelhos Orbitais Uma ideia explorada pelos cientistas envolve a possibilidade de posicionar discos de Mylar com impressionantes 250 quilômetros de diâmetro e um peso colossal de 200 mil toneladas na órbita de Marte. Esses espelhos gigantes seriam usados para refletir a luz solar em direção a Marte, aquecendo sua superfície. O conceito subjacente é que, ao longo de muitos anos, o aumento gradual da temperatura liberaria gases de efeito estufa. No entanto, permanece o desafio de como transportar e montar esses espelhos tão monumentais no espaço, levantando a possibilidade de que eles precisem ser construídos diretamente em Marte, em vez de serem lançados a partir da Terra. Fábricas de Gases de Efeito Estufa Outra abordagem contemplada pelos cientistas é a construção de fábricas destinadas à produção em larga escala de gases de efeito

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As maiores estruturas espaciais da ficção científica

As maiores estruturas espaciais da ficção científica Ao longo de sua trajetória na história moderna, a ficção científica sempre manteve um romance ardente com a engenharia, onde autores e artistas entrelaçaram suas mentes criativas para conceber grandiosas e colossais maravilhas perdidas na vastidão sideral. Agora, embarque conosco em uma jornada cósmica para explorar as mais imponentes, das impressionantemente gigantescas às descomunalmente titânicas. Elevador Espacial Imaginado como uma das chaves para desbloquear o acesso permanente e econômico ao espaço, o conceito do elevador espacial é uma verdadeira ponte que se estende da Terra até a órbita baixa, abrindo caminho para transportar pessoas e cargas pelo cosmos. Sua gênese remonta a 1895, e, dentre as ideias audaciosas desta lista, talvez seja a mais surpreendentemente viável, contando com inúmeros estudos que exploram sua concretização. A criação desse feito monumental, no entanto, exigiria materiais de resistência verdadeiramente sobre-humana. Outra visão empolgante desse conceito é a proposta do Anel Orbital, inicialmente concebido por Nikola Tesla em 1870. Ele idealizou uma estrutura colossal que envolveria todo o planeta, ancorada firmemente à superfície terrestre, servindo como uma espécie de elevador sideral em escala épica. A atratividade dessas megaestruturas para alcançar o espaço é tão irresistível que elas encontram seu lugar de destaque na ficção científica, aparecendo em obras como o romance “2312” de Kim Stanley Robinson, nos envolventes mundos criados por Alastair Reynolds em “Blue Remembered Earth” e “Chasm City”, além de terem sua presença marcante em “Fontes do Paraíso” de Arthur C. Clarke. E, é claro, elas também desempenham papéis notáveis em séries amadas, como Star Trek: Voyager e Halo: Forward Unto Dawn. Toro de Stanford Este é o mais modesto entre os muitos habitats anelares que povoam essa lista. Ele nasceu em 1975, como um produto de mentes criativas mergulhadas em um programa de 10 semanas em design de sistemas de engenharia, uma colaboração entre a Universidade de Stanford e o Ames Research Center da NASA. Imagine um toro fechado com um diâmetro de 1,8 quilômetros, girando elegantemente a uma rotação por minuto para presentear seus 10.000 residentes com a familiar força gravitacional de 1,0 g. Um anel interno, intrincadamente conectado ao anel exterior através de uma série de raios em formato de roda, se encarrega de capturar os raios solares e distribuí-los através de um complexo sistema de espelhos, iluminando a estação com a luz radiante do nosso astro-rei. Agora, traga à mente o toro estrelado no filme de 2013, “Elysium”, dirigido por Neill Blomkamp. Ele compartilha semelhanças notáveis com o conceito de Stanford: o par de anéis e a engenhosidade dos raios de roda. No entanto, aqui, estamos falando de algo colossal, colossal mesmo, com um diâmetro estonteante de 40 quilômetros, abrigando os 10 milhões de habitantes mais abastados da Terra. Mas há um toque de ousadia: ao contrário do toro de Stanford, ele não é totalmente fechado, permitindo que a parte superior se abra para o espaço sideral, com a rotação e as paredes da estação criando uma delicada dança para manter a atmosfera intacta e acolhedora em seu interior. Esfera de Bernal Em 1929, John Desmond Bernal apresentou pela primeira vez a Esfera de Bernal, uma concepção fantástica para o mundo da exploração espacial. Essencialmente, é uma esfera repleta de ar em rotação, generosamente presenteando seus habitantes com a bênção da gravidade ao longo de seu equador. A visão inaugural propunha uma esfera imponente, com 16 quilômetros de diâmetro, suficiente para acomodar uma colônia de 20.000 a 30.000 almas intrépidas. Nas vastas páginas da ficção científica, essa maravilha ganhou vida em várias formas, como a Estação Gagarin que habita o universo de Mass Effect ou os enigmáticos Terrariums de Kim Stanley Robinson, asteroides ocos meticulosamente adaptados para abrigar espaços interiores, imortalizados em sua obra “2312”. Aqui, a Esfera de Bernal transcende as fronteiras do papel, transformando-se em um farol de inspiração para aqueles que sonham em explorar as fronteiras do espaço e do tempo. Cilindro de O’Neill Em seu livro de 1976, intitulado “The High Frontier: Human Colonies in Space”, Gerard K. O’Neill expressava uma preocupação profunda com a possibilidade de a humanidade sobrecarregar o nosso planeta e, portanto, buscava alternativas ousadas. Ele propôs a visão de que, para garantir a sustentabilidade a longo prazo, era imperativo que os habitats espaciais se tornassem autossuficientes, capazes de produzir seu próprio alimento e manter sua própria atmosfera. Essas vislumbradas “ilhas no espaço”, como ele as denominava, assumiriam proporções grandiosas: com 6,4 quilômetros de diâmetro e 32 quilômetros de extensão, essas estruturas abrigariam uma área colossal de 800 quilômetros quadrados, com capacidade para abrigar até um milhão de habitantes, na menor versão imaginada. As maiores, por sua vez, poderiam alcançar incríveis dimensões, com 24 quilômetros de diâmetro, 120 quilômetros de comprimento e uma extensão total de terra superior a 11 mil quilômetros quadrados – uma vastidão equivalente a cerca da metade do território suíço. Esses cilindros seriam projetados como ecossistemas totalmente fechados, que girariam para criar uma força gravitacional equiparável à da Terra e poderiam até mesmo ser configurados para imitar o ciclo diurno. Uma versão ainda mais ambiciosa seria a chamada Topopolis, vasta o suficiente para ser construída ao redor de uma estrela. O legado destes conceitos visionários ecoa não apenas na esfera da ciência, mas também na imaginação da ficção científica. Encontramos notáveis exemplos, como a estação Babylon 5, imortalizada na série homônima, e uma visão similar que emerge no desfecho do filme “Interstellar”, dirigido por Christopher Nolan. Estrela da Morte “Isso não é uma lua.” A Estrela da Morte emerge como uma das megaestruturas mais icônicas da ficção científica, conhecida por sua imponência e sinistra finalidade. Originalmente concebida como uma arma de intimidação, ela desempenhou o papel de guardiã do Império Galáctico, mantendo seus súditos sob o espectro ameaçador de destruição planetária. As Estrelas da Morte do Império Galáctico eram verdadeiros colossos, com diâmetros variando entre 120 quilômetros em “Uma Nova Esperança” e 160 quilômetros em “O Retorno de Jedi”. Essas dimensões são notavelmente comparáveis às luas reais de Saturno,

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E se um asteroide de 500 Km de diâmetro atingisse a Terra

E se um asteroide de 500 Km de diâmetro atingisse a Terra A imagem de um grande meteoro atingindo a Terra e causando uma extinção em massa é uma memória presente na mente de todos que já leram algo sobre dinossauros. Além disso, esse impacto resultou em tsunamis gigantescos e teve efeitos duradouros no clima do nosso planeta no passado. Esse evento cataclísmico ocorreu há 66 milhões de anos, no final do período Cretáceo, e deixou a famosa cratera de Chicxulub como evidência. Até hoje, a ideia de que asteroides estão em órbita relativamente próxima da Terra nos deixa um tanto apreensivos, como se estivessem à espreita, aguardando o momento propício para nos atingir. Esses temores não são infundados, já que de fato existem “pedregulhos” espaciais que podem colidir conosco. A história do nosso planeta está repleta de tais impactos. Durante seu período de formação, a Terra era alvo de impactos com maior frequência, e acredita-se que a Lua tenha se formado como resultado de um desses eventos. De acordo com informações da NASA, de 1994 a 2013, 556 asteroides de pequeno porte penetraram na atmosfera terrestre. A maioria deles se desintegrou, mas alguns conseguiram alcançar a superfície e causar danos, como o objeto que atingiu a cidade de Chelyabinsk, na Rússia, alguns anos atrás. No entanto, surge a preocupação sobre o que aconteceria se um asteroide verdadeiramente grande colidisse com o nosso planeta. Um asteroide com um diâmetro de 500 quilômetros, aproximadamente a distância de São Paulo a Belo Horizonte, colidindo no Oceano Pacífico geraria ondas de choque que se propagariam em velocidades hipersônicas. Um evento desse tipo resultaria na extinção da vida na Terra. O impacto seria tão colossal que romperia completamente a crosta terrestre na região afetada, lançando destroços para o espaço. Esses fragmentos entrariam em órbita baixa e, à medida que retornassem, devastariam toda a superfície. Como se isso não fosse catastrófico o suficiente, a destruição não se limitaria a isso: uma tempestade de fogo se espalharia pela atmosfera, vaporizando qualquer forma de vida em seu caminho. Em apenas um dia, todo o planeta se tornaria inabitável. Os cientistas acreditam que eventos apocalípticos como esse ocorreram seis vezes ao longo da história da Terra. Felizmente, não há ameaças iminentes nos próximos 100 anos relacionadas aos asteroides que já foram identificados próximos à órbita terrestre. No entanto, é crucial manter vigilância constante com telescópios, pois pode haver rochas espaciais ainda não detectadas que estejam mais próximas da Terra do que imaginamos.

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