astronomia para iniciantes

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Explosão de Tunguska: Cometa, alienígenas ou Nikola Tesla?

Explosão de Tunguska: Cometa, alienígenas ou Nikola Tesla? Há mais de cem anos, ocorreu a misteriosa explosão de Tunguska, na Sibéria, arrasando uma área tão grande quanto Tóquio. A causa desse evento ainda é debatida, levantando controvérsias sobre se a Terra foi atingida diretamente do espaço ou se foi um fenômeno natural do solo. Dentre as teorias mais conhecidas, destacam-se a hipótese de que a explosão foi provocada por um OVNI e a ideia de que foi causada pelo “Raio da Morte” de Nikola Tesla. Explosão vinda do espaço Em 30 de junho de 1908, uma explosão misteriosa nivelou aproximadamente 2.000 quilômetros quadrados de floresta siberiana. Os cientistas estimaram que a intensidade medida foi de 10 a 20 megatons de TNT, o que é mil vezes mais poderoso do que a bomba atômica de Hiroshima. A crença predominante é que a explosão tenha sido causada pela colisão de um asteroide ou cometa gigante. A investigação levou os pesquisadores a considerar que o evento foi provocado por um asteroide que explodiu na atmosfera terrestre, com cerca de 30 metros de largura em média. No entanto, as simulações atuais feitas em supercomputadores indicam que o asteroide capaz de causar tal destruição seria muito menor. Mark Boslough, físico do Laboratório Nacional Sandia, e seus colegas afirmam que o asteroide teria sido de três a quatro vezes menos massivo, com cerca de 20 metros de diâmetro. À medida que o asteroide atravessasse a atmosfera da Terra, Boslough calculou de forma aproximada que ele teria gerado um jato supersônico de gás superaquecido em expansão. Explosão vinda do solo Por outro lado, há pesquisadores, como o astrofísico Wolfgang Kundt, que possuem pressupostos diferentes sobre toda a situação. Eles defendem a teoria de que a explosão ocorreu debaixo do solo, como resultado de uma erupção de kimberlito, uma rocha vulcânica conhecida por conter diamantes. Kundt explica que a explosão veio da terra liquefeita, a uma profundidade de cerca de 3.000 quilômetros. Segundo ele, o gás natural acumulado em grande quantidade explodiria ao atingir a superfície e se expandiria mil vezes em volume. Para fundamentar sua opinião, ele observou a forma como as árvores caíram e as alterações químicas ocorridas. Outras teorias Ao longo desses anos, a explosão de Tunguska gerou várias teorias, algumas delas inexplicáveis e estranhas: – Colisão de um OVNI: o escritor de ficção científica Alexander Kazantsev, ao observar a semelhança entre Tunguska e Hiroshima, escreveu uma história em que afirmava que o evento em Tunguska foi a explosão do gerador nuclear de uma nave espacial do planeta Marte. Ele recebeu apoio de cientistas russos, que alegaram ter encontrado diversas evidências de uma civilização alienígena avançada. – Destruição total de antimatéria vinda do espaço, que não leva em consideração os resíduos minerais deixados pela explosão. – “Raio da Morte” de Nikola Tesla: o renomado cientista, responsável por importantes avanços no rádio e na energia elétrica, era frequentemente rotulado como um cientista excêntrico. Surgiu uma história que afirmava que Tesla teria realizado um teste disparando um “raio da morte” no mesmo dia da explosão e, posteriormente, teria se desfeito da arma ao tomar conhecimento do ocorrido. O evento de Tunguska, com seu mistério envolvente, provavelmente continuará gerando novas hipóteses. A questão é se algum dia descobriremos o que realmente aconteceu em 30 de junho de 1908. O enigma persiste até os dias de hoje.

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8 Pinturas Antigas que mostram OVNIs

8 Pinturas Antigas que mostram OVNIs Já houve quem encontrasse indícios de OVNIs e visitantes do espaço em pinturas rupestres nas paredes de cavernas. No entanto, aparentemente essas representações também surgem em obras de arte clássicas, especialmente aquelas que retratam eventos divinos. Será que há uma conexão autêntica entre a atividade divina e os alienígenas? De acordo com um grupo de pessoas, essas obras clássicas revelam claramente a presença de OVNIs. 8. A anunciação com Santo Emídio – 1486 A pintura intitulada “A Anunciação com Santo Emídio”, criada em 1486 pelo artista italiano Carlo Crivelli, retrata o momento em que a Virgem Maria percebe que está prestes a dar à luz Jesus, o Salvador. A maioria dos críticos de arte tradicionais e historiadores interpreta o feixe de luz que emerge de um círculo no céu em direção à cabeça de Maria como a representação da auréola divina projetada sobre ela. No entanto, entusiastas da existência de vida extraterrestre têm uma interpretação diferente dessa figura, considerando-a um disco voador, ou seja, um OVNI. Eles acreditam que Jesus não era divino, mas sim o resultado de engenharia genética e de uma “implantação” por meio da concepção imaculada. De acordo com essa visão, Jesus teria sido colocado ali por uma raça alienígena. Os defensores dessa teoria argumentam que o feixe de luz que atinge Maria enquanto ela está dentro de casa é consistente com relatos modernos de abduções alienígenas. Muitas pessoas que afirmam ter sido abduzidas relatam estar em suas casas quando uma luz estranha brilha do lado de fora. 7. A crucificação de Cristo (Kosovo) – 1350 A crucificação de Cristo, que está suspensa acima do altar do Mosteiro Decani Visoki, no Kosovo, representa a crucificação de Jesus Cristo, com um círculo luminoso pairando no ar em cada canto da pintura. Ainda mais curioso, cada um desses OVNIs parece ter uma pessoa pilotando. O piloto no canto superior direito está olhando para a “nave” atrás dele, como se estivesse sendo perseguido. Ambos os pilotos parecem estar vestidos com trajes espaciais. A ausência de auréola próxima a eles exclui a possibilidade de serem seres divinos. Teóricos tradicionais sugeriram que os supostos OVNIs são símbolos do sol e da lua. No entanto, a igreja cristã não reconhece o sol nem a lua como divindades ou seres divinos. Na época em que essa pintura foi criada, tal sugestão seria considerada blasfêmia e poderia resultar na condenação à morte da pessoa responsável por fazê-la. 6. O batismo de Cristo – 1710 O Batismo de Cristo, pintado pelo artista holandês Aert de Gelder em 1710, apresenta um objeto em forma de disco que irradia vários feixes de luz em direção à cena do batismo logo abaixo. Gelder era um estudioso de Rembrandt. Alguns acreditam que isso pode ter proporcionado ao artista holandês acesso a arquivos de arte do Vaticano e seus “conhecimentos secretos”. Como resultado, muitas pessoas acreditam que as pinturas de Gelder, especialmente esta, transmitem habilmente esses conhecimentos ocultos ao público. Se isso é verdade ou não, é um assunto aberto a debate. No entanto, a presença de quatro colunas de luz (em vez de apenas um único raio) emanando do círculo sugere a possibilidade de que se trate de um objeto real. Atualmente, a pintura está abrigada no Museu Fitzwilliam, em Cambridge, Reino Unido. 5. Triunfo da tapeçaria de verão – 1538 O “Triunfo da Tapeçaria de Verão”, pintado em Bruges, na Bélgica, em 1538, exibe diversos objetos que se assemelham a OVNIs modernos. No canto superior esquerdo da tapeçaria, é possível observar vários objetos em forma de pires que apresentam seções, quase como se fossem cockpits. Considerando que não há símbolos religiosos conhecidos que se assemelhem a tais objetos, presume-se que eles não representem algo divino. A obra aparenta retratar a ascensão de um governante ao poder, tornando difícil estabelecer uma conexão entre essa cena e as estranhas naves. No entanto, é possível que essa conexão não seja nada mais do que o artista recriando um fenômeno natural que ele havia presenciado anteriormente. Atualmente, essa tapeçaria pode ser apreciada no Bayerisches Nationalmuseum, na Alemanha. 4. O milagre da neve – 1428-1432 O “Milagre da Neve”, pintado pelo artista Masolino, supostamente retrata uma lenda que relata uma queda de neve que ocorreu em Roma durante um dia de verão em agosto, no século IV. Enquanto os habitantes da cidade investigam esse clima incomum, Jesus e Maria estão sentados em uma nuvem, observando a cena. Embora se possa argumentar que a nuvem representa o céu, há várias “nuvens” em forma de disco que preenchem o céu atrás da nuvem onde Jesus e Maria estão. Seria improvável que um artista que prestasse atenção aos detalhes em todos os outros aspectos de sua obra pintasse uma nuvem de forma tão simplista? Os ufologistas tendem a pensar que não e sugerem que essas “nuvens” são OVNIs que podem ter sido parte da lenda. Essa teoria ganha certa credibilidade porque a atividade de OVNIs tem sido associada a mudanças estranhas no clima às vezes. Por exemplo, em 27 de outubro de 1954, várias embarcações em forma de ovo foram avistadas voando pelo céu no meio da tarde em Florença. Em determinado momento, os OVNIs sobrevoaram um estádio de futebol, como se estivessem observando os eventos abaixo. Muitas testemunhas descreveram um “brilho prateado” que começou a cair do céu à medida que os objetos estranhos voavam sobre a área. Esse brilho se assemelhava a flocos de neve quando examinado no chão. 3. “Israel, coloque a sua esperança no Senhor” – 1600 Esta pintura misteriosa retrata um objeto gigante em forma de disco pairando sobre uma igreja em chamas. Atualmente, a obra está localizada na Igreja do Mosteiro Dominicano em Sighisoara, Romênia. Essa localização está na lendária região da Transilvânia, que foi o berço de Vlad III, príncipe da Valáquia. Você pode conhecê-lo melhor como “Vlad, o Empalador” ou “Vlad III Drácula” – o mesmo Drácula que inspirou o clássico romance de Bram Stoker em 1897. Não se sabe se há

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As 10 luas mais estranhas do Sistema Solar

As 10 luas mais estranhas do Sistema Solar A maioria dos planetas do Sistema Solar possui satélites naturais, e a Terra, por exemplo, conta com a Lua, um satélite notável com uma superfície marcada por vestígios de erupções vulcânicas antigas e crateras formadas por impactos de várias rochas espaciais. Embora a Lua seja o satélite natural mais familiar para nós, há outros satélites orbitando os planetas vizinhos que são igualmente fascinantes, se não mais. Enquanto Marte ostenta uma curiosa dupla de luas, cada um dos gigantes gasosos do Sistema Solar externo possui um eclético conjunto de satélites naturais, muitos dos quais se originaram junto com seus respectivos planetas, a partir do mesmo material primordial. Esses satélites exibem características intrigantes que os transformam em mundos misteriosos. Por exemplo, Mimas, uma das luas de Saturno, passou grande parte de sua existência em um estado congelado e traz consigo as cicatrizes dos impactos de objetos celestes que a atingiram ao longo dos tempos. Enquanto isso, Nereida, uma das luas de Netuno, exibe os efeitos das complexas interações gravitacionais com objetos próximos. Neste artigo, vamos explorar algumas das luas mais peculiares do Sistema Solar, destacando suas características únicas e as descobertas que têm proporcionado aos cientistas. Prepare-se para uma jornada emocionante através do nosso sistema planetário, onde os satélites naturais revelam segredos surpreendentes sobre a história e a natureza do nosso universo. Fobos e Deimos, luas de Marte À primeira vista, as luas Fobos e Deimos de Marte podem não chamar muita atenção, mas é importante destacar que elas desempenham um papel de grande significado para a comunidade científica. À primeira vista, sua aparência lembra mais a de asteroides do que a de luas propriamente ditas. No entanto, o fato de ambas orbitarem o equador de Marte em órbitas circulares distingue-as de asteroides capturados pela gravidade do planeta vermelho. Essa característica sugere que Fobos e Deimos possam ser remanescentes de detritos que circundavam Marte em tempos remotos. Embora os cientistas ainda não tenham uma compreensão completa de suas origens, já é possível fazer especulações sobre o que o futuro reserva para essas luas intrigantes. Notavelmente, Fobos está gradualmente se aproximando de Marte, aproximando-se cerca de 1,8 metros a cada século. Assim, daqui a aproximadamente 50 milhões de anos, Fobos está destinada a colidir com o planeta ou se desintegrar por completo. Esse fenômeno futuro acrescenta um elemento fascinante à história dessas luas marcianas. Jápeto, lua de Saturno A sonda Cassini, lançada em 1997, desempenhou um papel fundamental em nossa compreensão do sistema de Saturno, revelando uma série de descobertas notáveis sobre o próprio planeta e algumas de suas luas. Entre esses achados, destaca-se o papel crucial desempenhado pela Cassini na investigação das peculiaridades de Jápeto, uma das luas do gigante gasoso. Um dos aspectos mais intrigantes de Jápeto é sua órbita aparentemente rebelde em relação às suas vizinhas. Enquanto as principais luas de Saturno seguem o plano dos anéis do planeta, Jápeto adota uma órbita diferente, desafiando essa conformidade orbital. Além disso, sua superfície é igualmente intrigante. Quando Jápeto foi descoberta em 1671, surpreendeu os astrônomos ao exibir uma notável disparidade de cores entre seus hemisférios. Um lado da lua apresentava uma tonalidade marrom escura, enquanto o outro era notavelmente mais claro, em um tom cinza. A causa precisa dessa distinção ainda permanece envolta em mistério, mas cientistas especulam que ela pode ser atribuída à acumulação de poeira de pequenos meteoritos ou à sublimação do gelo na superfície lunar ao longo do tempo. A sonda Cassini, ao estudar Jápeto, contribuiu significativamente para nossos esforços em desvendar os enigmas que envolvem essa lua saturniana, enriquecendo nossa compreensão do Sistema Solar exterior e suas maravilhas. Hipérion, lua de Saturno Esta é a maior lua no Sistema Solar com uma forma não esférica, sugerindo que ela possa ter tido uma configuração mais regular no passado, antes de adotar sua forma atual como resultado de um impacto substancial de um objeto de grande porte. Hipérion, também conhecida como Hiperião, exibe uma morfologia que lembra a de uma batata, com três eixos distintos. Este corpo celeste está constantemente sob a influência gravitacional da lua Titã, o que impede que ele siga uma órbita circular. Como resultado, Hipérion requer 13 dias para completar uma rotação em torno de seu próprio eixo, enquanto sua órbita ao redor de Saturno leva 21 dias. A superfície de Hipérion exibe características reveladoras de uma série de impactos que ocorreram ao longo de sua história. Estes impactos parecem ter sido profundos e não resultaram na ejeção significativa de material. O histórico de colisões, juntamente com a baixa densidade da lua e sua superfície porosa, oferecem pistas intrigantes sobre por que ela possui uma aparência tão única no Sistema Solar. Tritão, lua de Netuno Tritão, a maior lua de Netuno, ostenta um diâmetro impressionante de cerca de 2.700 quilômetros, no entanto, sua órbita ao redor do planeta é notavelmente peculiar, uma vez que se desenvolve em uma trajetória circular que vai na direção oposta à órbita de Netuno. Essa característica sugere que Tritão provavelmente não se formou nas proximidades do planeta, levando à especulação de que talvez tenha sido um objeto capturado pela gravidade de Netuno e se estabeleceu em sua órbita atual. Para acrescentar mais uma camada de curiosidade, Tritão apresenta gêiseres ativos em sua superfície, emitindo materiais gasosos a baixas temperaturas, que aparentemente consistem em nitrogênio e poeira. Além disso, a composição da superfície desta lua sugere que ela pode ser composta por materiais frios provenientes de seu interior. Não para por aí, a superfície de Tritão é ainda mais enigmática, exibindo depressões e fissuras de origens desconhecidas que levam alguns a compará-la à textura de uma casca de melão. Essas características únicas tornam Tritão um objeto fascinante no Sistema Solar, que continua a intrigar os cientistas e astrônomos com suas peculiaridades e mistérios não resolvidos. Encélado, lua de Saturno Encélado, uma lua com um diâmetro de aproximadamente 504 quilômetros, desafiaria as expectativas comuns de ser uma esfera congelada, algo que caracteriza muitas

Constelações

Aquila ( Águia )

Aquila ( Águia ) Dados da Constelação Abreviatura oficial Aql Genitivo usado para formar o nome das estrelas Aquilae Possível de se observar na totalidade entre as latitudes 78°N – 71°S Possível de se observar parcialmente entre as latitudes 90°N – 78°N / 71°S – 90°S Culminação à meia-noite – data em que passa mais tempo visível à noite 16 Jul Aquila é de origem muito antiga e representa a águia que acompanhava Júpiter, o líder dos deuses na mitologia romana. Na lenda grega, associava-se esta constelação à águia de Zeus, o mesmo Júpiter dos Romanos, cuja missão era transportar e recolher os relâmpagos do deus Olímpico. A representação celeste pretende ilustrar o episódio em que Zeus enviou a sua águia para raptar Ganímedes, pela sua beleza, embora uma variante desta lenda refira que o animal é o próprio Zeus, transformado em águia com o fim de arrebatar o jovem príncipe. Ainda segundo a mitologia grega sobre a águia de Zeus, esta teria sido encarregado de castigar o Titã Prometeu – acorrentado no cume de um monte por ter ousado partilhar o segredo do domínio do fogo com a Humanidade – comendo-lhe o eternamente renovado fígado, todos os dias, até ser abatida pelo herói mítico Héracles ( ou Hércules ). A imagem da Águia teria sido então colocada no céu por Zeus, em homenagem pela sua fiel dedicação.  Situa-se a Norte do Sagitário e a relativa proximidade das constelações da Lira e do Cisne ajuda na sua localização de uma forma geral. Por conter duas estrelas bastante brilhantes e ( aparentemente ) muito próximas ( a óbvia ” Altair ” e a sua “companheira”, γ (Gama), são a melhor referência para encontrar esta figura celeste – observe-se a imagem publicada abaixo ), e apresentar um formato facilmente reconhecível, torna-se bastante clara de localizar no céu ( tenha-se o cuidado de não a confundir com o Cisne ). Objetos celestes mais notáveis NGC 6709 – Um enxame estelar aberto de Mag 6.7 , observável com binóculos. NGC 6755 – Um enxame estelar aberto de Mag. 7.5 , observável com telescópios modestos. Na imagem ao lado é visível ( no topo ) outro enxame estelar aberto, de dimensões mais reduzidas – este designa-se NGC 6756, apresenta uma Mag. de 10.6 e será bastante difícil de se observar com telescópios de abertura inferior a 150 mm. Instrumentos de abertura superior mostrarão as componentes principais deste enxame, bastante pobre de estrelas. NGC 6760 – Um enxame estelar globular de Mag. 9.1 , de difícil observação com telescópios de abertura inferior a 150 mm. Asterismos  A estrela mais brilhante (Alfa) da Águia faz parte de um asterismo muito famoso, juntamente com as estrelas Alfa do Cisne e da Lira: – α (Alfa) Aquilae + α (Alfa) Cygni + α (Alfa) Lyrae formam um desenho conhecido, no hemisfério Norte, como Triângulo de Verão. – α (Alfa) + β (Beta) + γ (Gama) desta constelação formam um outro asterismo conhecido como Família da Águia.  – ε (Épsilon) Pegasi (Pégaso) + α (Alfa) Aquilae (Águia) + α (Alfa) Cigny (Cisne) formam um desenho conhecido como Triângulo de Zaydeh. Estrelas mais notáveis – α (Alfa), tem o nome próprio Altair, de uma expressão árabe que se refere à própria constelação como um todo, significando ” a águia em vôo “. É uma estrela branca de Magnitude 0.8 , destacando-se por ser uma das estrelas mais brilhantes do céu e uma das mais próximas do nosso Sol, a apenas 17 anos-luz. Possui uma rotação axial invulgarmente rápida, fazendo com que apresente uma forma oval, embora este facto não possa ser observado através de um telescópio. – β (Beta), tem o nome próprio Alschain, de uma versão árabe da expressão persa que denominava a constelação ( para os Árabes ) ou um asterismo ( para os Persas ), como um todo e cujo significado se torna dúbio: pode referir-se ao ” Falcão “, ou pode estar igualmente associada à designação de uma ” Balança de Pratos “, visto que a expressão original se referia ao asterismo formado pelas 3 estrelas mais brilhantes da constelação, identificado como uma balança desta natureza. Este era designado pelos Persas ” šāhīn tara zed “, frase que acabou por ser usada para nomear duas estrelas: A Beta, como ” Alschain “, versão árabe do termo persa para ” Falcão ” enquanto a Gama ficou associada à palavra ” Tarazed “, do persa ” Ponteiro ” ( de uma balança ). É uma estrela amarelada de Mag. 3.7 , a apenas 45 anos-luz de nós. – γ (Gama), tem o nome próprio Tarazed, de uma expressão persa que acabou por nomear duas estrelas da constelação – para mais pormenores, leia-se o texto relativo à Beta Aquilae. É uma estrela amarela de Mag. 2.7 . – δ (Delta), é uma estrela branca de Mag. 3.4 , a apenas 50 anos-luz de distância. – ε (Épsilon), tem o nome próprio Deneb al Okab Borealis, de uma expressão árabe que se refere à ” cauda da águia ” e que é composta por duas estrelas – neste caso, à que se encontra mais a Norte ( em latim, ” Borealis ” ). É uma estrela alaranjada de Mag. 4.0 . – ζ ( Zeta), tem o nome próprio Deneb al Okab Australis, da mesma expressão árabe que se refere à ” cauda da águia ” e que é composta por duas estrelas – neste caso, à que se encontra mais a Sul ( em latim, ” Australis ” ). É uma estrela branca de Mag 3.0 , a apenas 84 anos-luz de nós. – η (Eta), é por vezes referida pelo nome próprio, pouco usado, Bezek ou Bazak, de uma palavra hebraica quesignifica ” luz intensa ” ou ” relâmpago “. É uma supergigante branco-amarelada cuja Mag. varia ligeiramente, mas de forma perceptível, entre 3.5 e 4.4 num ciclo de cerca de 7.2 dias. Pertence a uma classe estrelas variáveis muito famosa, as Cefeidas e destaca-se no céu por ser, de entre

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Stellarium: Comandos Básicos

Stellarium: Comandos Básicos Neste artigo, faremos uma viagem pela interface do Stellarium, aprendendo os comandos mais básicos e primários desta poderosa ferramenta. No canto inferior e mais à esquerda de nossa tela está a barra de status, ela exibe sua localização atual e horário local. Colocando o mouse sobre esta barra, ela se move para cima, e aparece a barra de ferramentas, que nos fornece controles rápidos da janela de visualização do programa. Antes de falar sobre os botões, vamos entender como se movimentar pela tela e pelo céu. Com as setas cursores do teclado você pode navegar pela paisagem de forma intuitiva, seguindo a direção de cada seta. Se clicar com o mouse e arrastar, a visualização da tela seguirá o seu movimento, o scroll do mouse promove um zoom no mapa, as teclas Page Up e Page Down também apresentam esta função. O Stellarium, como a maioria dos programas, dispõe de inúmeros atalhos que podem ser acessados via teclas ou combinações de teclas. Por exemplo, se você usar a combinação ctrl + q, vai sair do software, caso esteja no Windows. Os botões na barra de ferramentas principal abaixo à esquerda, ativam diferentes efeitos visuais que poderão ser mostrados na sua tela. Alguns efeitos são apenas artísticos, mas outros são de grande utilidade, neste artigo, vamos entender um a um o que faz cada botão. Os botões dessa barra começando mais à esquerda são: Número um, constelações, ele desenha as constelações unindo as estrelas como linhas, o atalho para este botão é a letra c. Número dois, rótulo das constelações, ele mostra o nome de cada constelação no céu, e o atalho para essa função é a letra v. O botão três, figura das constelações, cria um esboço artístico das constelações, embora muito bonito visualmente, e útil para uma pequena explanação sobre constelações, polui muito a tela e dificulta a visualização. o atalho para essa função é a letra r. Botão quatro, grade Equatorial, desenha as linhas de grade para o sistema Equatorial. Um sistema de coordenadas celestes que utiliza ascensão reta e declinação, que funciona mais ou menos como latitude e longitude, aqui da terra. A tecla de atalho para essa função é a letra e. O quinto botão, grade azimutal, desenha as linhas de grade para o sistema azimutal, que utiliza altura e azimute, que são outro tipo de coordenadas celestes. A tecla de atalho é a letra z. O sexto botão, superfície, exibe ou retira o desenho do solo. Você pode usar essa função para ver as constelações que estão abaixo do Horizonte. A tecla de atalho é g. O botão número sete, atmosfera, exibe ou retira os efeitos atmosféricos. Usar essa função durante o dia, deixa as estrelas mais visíveis, a tecla de atalho é a letra a. Botão número oito, pontos cardeais. Exibe ou oculta as marcações dos pontos cardeais, Norte, Sul, Leste e Oeste, a tecla de atalho é q. O botão nove, objetos do céu profundo ou Deep Sky, exibe a posição de objetos como Nebulosas, aglomerados e galáxias. A tecla de atalho é a letra d. O décimo botão, mostra a posição dos planetas no céu. A tecla de atalho é p Botão número onze, alternar entre os tipos de montagem, equatorial ou azimutal. Informa o software qual o tipo de montagem o seu telescópio está usando, a tecla de atalho é ctrl + m. O botão número 12, centrar no objeto selecionado, traz o objeto que você deseja visualizar em destaque de qualquer ponto da tela para o centro da tela, para que ela seja afetiva você deve clicar em cima do objeto com o mouse e em seguida acionar o botão, ou usar o atalho, que é a barra de espaço. Botão número 13, modo de visualização noturna, esse modo aplica um filtro vermelho a tela, o que reduz a interferência da luminosidade na dilatação da pupila dos olhos que estão adaptados ao escuro, a tecla de atalho é ctrl + n. O botão número 14 é o modo de tela cheia, ele preenche toda a tela do computador com o Stellarium, esse modo é melhor utilizado combinado com o modo noturno, coloque o celular em tela cheia para diminuir os brilhos do canto da tela, a tecla de atalho é F11. Botão número 15, exibir exoplanetas, exibe a posição dos exoplanetas no céu, a tecla de atalho é ctrl + alt + e. Botão número 16, chuva de meteoros, exibe as chuvas de meteoros, a tecla de atalho é ctrl + shift + m.. O botão 17 é a janela de pesquisa para chuva de meteoros, exibe uma caixa de diálogo para pesquisar as chuvas de meteoros, a tecla de atalho é crtl + alt + m. Botão 18, exibe a posição dos satélites que estão passando no céu naquele momento, o atalho são as teclas crtl + z. O próximo conjunto de botões, executam funções complementares relacionadas a velocidade com que o céu se movimenta. O primeiro deles faz o tempo passar mais devagar, e o seu atalho é a tecla j. O segundo faz o céu se movimentar na velocidade normal, a tecla de atalho é k. O próximo botão mostra como os astros estão posicionados no céu, no exato horário do seu computador, a tecla de atalho é o número 8, e o último do bloco faz o tempo passar mais rápido, a tecla de atalho é L. O último botão é a tecla de sair do Stelarium, cujo atalho já mencionado antes, são as teclas ctrl + q.

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Stellarium: Introdução e Instalação

Stellarium: Introdução e Instalação O Stellarium é um software que transforma seu PC, Mac, ou celular em um planetário virtual. Ele calcula as posições do sol, da lua, dos planetas e das estrelas e exibe como você os veria no céu. Ele leva em conta a sua localização com base nas suas coordenadas geográficas, e também no horário em que ocorrerá a observação. O stellarium ainda pode exibir os desenhos das constelações, simular fenômenos como chuvas de meteoros, cometas, e eclipses lunares. Com ele você pode planejar detalhadamente uma noite de observação ou simplesmente verificar o que está no céu em um determinado momento. Por ser um software de código aberto o Stellarium está em constante evolução, recebendo contribuição de pessoas em todo mundo, aumentando os recursos deste já poderoso programa. Neste artigo, mostraremos como instalar o Stellarium em um desktop. Primeiro abra o seu navegador de internet, e na caixa de pesquisa digite Stellarium ou vá direto ao site https://stellarium.org para baixar o software. No alto da tela você pode escolher o software adequado para o seu sistema operacional. Se o seu pc tiver uma configuração mais limitada, você ainda pode usar o stellarium web que é uma versão totalmente online, ele não instala no seu computador, porém tem menos recursos que a versão baixada. Após concluir o download, clique no arquivo baixado para instalar o programa, depois é só seguir as instruções de instalação. Terminada a instalação, você clica no ícone do software Stellarium na área de trabalho e aguarda ele iniciar. Caso esteja conectado a internet, o aplicativo tentará detectar sua posição, e usará a sua latitude e longitude como referência para mostrar o céu. Caso queira visualizar uma observação para outro lugar ou horário, você pode alterar esses dados.

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Indicação de Telescópio

Indicação de telescópio Para quem está começando na astronomia com um orçamento pequeno e quer um bom equipamento, um telescópio refrator é a melhor opção, é um equipamento fechado diferente dos telescópios newtonianos, que são telescópios refletores, e possuem um tubo aberto. Os refratores por sua vez, por serem sistemas fechados precisam de bem menos manutenção. A minha indicação de telescópio é o refletor Celestron power seeker 70AZ ou acima de setenta, ele é na minha opinião o melhor telescópio para quem está iniciando. Novo custa em torno de 400 dólares. O modelo 70 AZ é um telescópio que possui um objetiva com abertura de 70 centímetros ou 700 milímetros, e uma montagem altazimutal, o tipo de montagem mais simples, perfeita para iniciantes, que possui os movimentos alto e baixo e o movimento direita e esquerda, também chamado azimute, se o modelo fosse 70 EQ, ele viria acompanhado com uma montagem equatorial cujo uso requer um pouco mais de conhecimentos astronômicos para o alinhamento correto da montagem, sendo desaconselhável para o iniciante. Se você possui um pouco mais de capital para investir, seria interessante comprar oculares especiais, como as seleções Omni, os preços delas variam, mais giram em torno de 10 a 15 dólares cada na Aliexpress, dependendo da sua distância focal. Um conjunto interessante seria composto por oculares de 32, 15 e 9 milímetros. Uma lente de Barlow também Celestron Omni de duas vezes é excelente opção para completar o seu kit, e o custo é o mesmo das oculares.

programas planetarios
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Programas Planetários

Programas Planetários Um programa planetário disponível no seu computador ou smartphone é extremamente útil. Com ele, você pode visualizar como o céu acima da sua casa será em todos os dias. Essas ferramentas são essenciais para verificar as condições do céu antes de sair de casa para observar as estrelas à noite. Alguns astrônomos aproveitam esses programas para planejar suas sessões de observação, estabelecendo horários para observar objetos específicos com telescópios e binóculos em diferentes momentos da noite, utilizando o “tempo noturno” com eficiência. Programas planetários gratuitos, com várias funcionalidades diferentes, podem ser facilmente encontrados online. -Você pode procurar na intemet pelo programa gratuito Stellarium que roda nos sistemas operacionais mais famosos e também tem a versão web. https://stellarium-web.org/ -Você também pode encontrar uma versão bem simples , e de graça! on-line de um programa de planetário em: https://skyandtelescope.org/interactive-sky-chart/ . O Interactve Sky Chart aparece em sua tela, mostrando o céu sobre o Greenwich, Inglaterra, naquele momento. Você pode reiniciar para a sua localidade geográfica e para qualquer data e hora que planeje olhar os céus.

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Plutão pode ter oceanos líquidos

Plutão pode ter oceanos líquidos Pelo visto, o nosso Sistema Solar guarda mais mistérios do que imaginávamos. Prova disso é uma recente simulação que revelou fatos interessantes sobre Plutão. Aparentemente, nos confins mais gelados do planeta anão, possa haver oceanos líquidos sob uma camada de gelo de nitrogênio. Até então acreditava-se que a temperatura necessária para haver um oceano líquido em Plutão deveria ser muito alta. Assim, seria impossível que o gelo espesso permanecesse intacto sem derreter. Mas recentemente, astrônomos japoneses descobriram uma nova possibilidade. Segundo eles, há uma camada de gás sob o gelo e acima do líquido, que isolaria os dois. Assim, seria possível que os dois coexistissem. Caso essa descoberta se prove verdadeira, isso poderia ajudar a resolver a anomalia gravitacional identificada pela sonda New Horizons, na forma da Sputnik Planitia (uma bacia coberta de gelo de alto albedo em Plutão). Anteriormente, a sonda New Horizons já havia sugerido a possibilidade de um oceano líquido abaixo da camada de gelo. A existência de oceanos líquidos sob Sputnik Planitia poderia ainda explicar as características tectônicas do planeta. Mas, considerando a idade e localização de Plutão, os cientistas esperavam que todo o líquido estivesse congelado. “Para manter um oceano, Plutão precisa reter calor no interior. Por outro lado, para manter grandes variações em sua espessura, a camada de gelo de Plutão precisa estar fria”, explicam os pesquisadores em seu artigo. A equipe de pesquisadores ainda levantou a hipótese de que uma camada de hidrato de gás seria a responsável por esse fenômeno. “Aqui nós mostramos que a presença de uma fina camada de hidratos de clatrato (hidratos gasosos) na base da camada de gelo pode explicar tanto a sobrevivência a longo prazo do oceano quanto à manutenção dos contrastes da espessura da casca”, escreveram eles. No entanto, não podemos ir até Plutão observar isso na prática. Então os pesquisadores tiveram que ancorar seus resultados em simulações de computador. Oceanos líquidos Os pesquisadores começaram a simular a evolução de Plutão, desde 4,6 bilhões de anos atrás. Eles simularam duas possibilidades. A primeira com uma camada de hidrato de gás entre a camada de gelo que cobre a Planitia e o oceano abaixo, e a outra com a ausência dessa camada. A partir disso, eles modelaram a evolução térmica do planeta. E fizeram estimativas de quanto tempo levaria para os oceanos congelarem e formarem uma camada de gelo espessa. Eles concluíram que, sem essa camada de hidrato de gás, o oceano teria congelado totalmente há 800 milhões de anos. Em contrapartida, na simulação que incluiu o hidrato de gás, mostrou-se que, quando isolado por uma camada de gás, o oceano quase nem congela. “Os hidratos de clatrato agem como um isolante térmico, evitando que o oceano congele completamente, mantendo a casca de gelo fria e imóvel”, escreveram os pesquisadores. Essa simulação não apoia somente as observações feitas previamente pela sonda New Horizons sobre a possibilidade de um oceano líquido em Plutão. Ela também reforça que os oceanos líquidos possam existir também nos planetas e planícies mais gelados do Sistema Solar.

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China descobre combustível de fusão nuclear na lua

China descobre combustível de fusão nuclear na lua A China se tornou o terceiro país do mundo a descobrir um mineral desconhecido em solo lunar. O mineral foi nomeado de Changesite-(Y), em homenagem a Chang’e, a deusa chinesa da Lua. De acordo com o governo chinês, o mineral Changesite-(Y) contém hélio-3 em sua composição, um elemento-chave para a fusão nuclear ilimitada. A descoberta do mineral ocorreu entre as amostras coletadas durante a missão Chang’e-5, realizada em 2020. Na ocasião, a espaçonave pousou na Lua, coletou materiais do solo lunar e retornou à Terra. Desde então, cientistas do Instituto de Pesquisa de Geologia do Urânio de Beijing têm estudado o material. Changesite-(Y) é o sexto mineral descoberto na Lua e recebeu a aprovação da Comissão de Novos Minerais, Nomenclatura e Classificação (CNMNC) da Associação Mineralógica Internacional (IMA), sediada em Bochum, na Alemanha. Além da China, apenas Rússia e Estados Unidos identificaram minerais desconhecidos na Lua. Mineral do Changesite-(Y) possui Hélio-3 De acordo com a mídia chinesa, o cristal descoberto contém Hélio-3 em sua composição, uma forma do elemento com grande potencial como combustível nuclear. O Hélio-3 é interessante por produzir quantidades de subprodutos radiativos menores em comparação com outros átomos. O Changesite-(Y) é um mineral de fosfato que apresenta uma estrutura cristalina em forma de colunas. A estrutura cristalina foi examinada por meio de difração de raios-X. Durante a pesquisa, os cientistas encontraram uma única partícula de cristal entre as 140.000 partículas das amostras lunares. Enquanto o Hélio-3 é escasso na Terra, ele pode ser extraído da superfície lunar. Após divulgar os resultados da pesquisa, a China mostrou interesse em explorar a extração de minerais da Lua. Além da China, os Estados Unidos também demonstram interesse em investigar mais a fundo nosso satélite natural. Ambos os países investem em missões espaciais com o objetivo de construir bases na Lua. https://www.youtube.com/watch?v=9tSd74CMSec

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