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China descobre combustível de fusão nuclear na lua

China descobre combustível de fusão nuclear na lua A China se tornou o terceiro país do mundo a descobrir um mineral desconhecido em solo lunar. O mineral foi nomeado de Changesite-(Y), em homenagem a Chang’e, a deusa chinesa da Lua. De acordo com o governo chinês, o mineral Changesite-(Y) contém hélio-3 em sua composição, um elemento-chave para a fusão nuclear ilimitada. A descoberta do mineral ocorreu entre as amostras coletadas durante a missão Chang’e-5, realizada em 2020. Na ocasião, a espaçonave pousou na Lua, coletou materiais do solo lunar e retornou à Terra. Desde então, cientistas do Instituto de Pesquisa de Geologia do Urânio de Beijing têm estudado o material. Changesite-(Y) é o sexto mineral descoberto na Lua e recebeu a aprovação da Comissão de Novos Minerais, Nomenclatura e Classificação (CNMNC) da Associação Mineralógica Internacional (IMA), sediada em Bochum, na Alemanha. Além da China, apenas Rússia e Estados Unidos identificaram minerais desconhecidos na Lua. Mineral do Changesite-(Y) possui Hélio-3 De acordo com a mídia chinesa, o cristal descoberto contém Hélio-3 em sua composição, uma forma do elemento com grande potencial como combustível nuclear. O Hélio-3 é interessante por produzir quantidades de subprodutos radiativos menores em comparação com outros átomos. O Changesite-(Y) é um mineral de fosfato que apresenta uma estrutura cristalina em forma de colunas. A estrutura cristalina foi examinada por meio de difração de raios-X. Durante a pesquisa, os cientistas encontraram uma única partícula de cristal entre as 140.000 partículas das amostras lunares. Enquanto o Hélio-3 é escasso na Terra, ele pode ser extraído da superfície lunar. Após divulgar os resultados da pesquisa, a China mostrou interesse em explorar a extração de minerais da Lua. Além da China, os Estados Unidos também demonstram interesse em investigar mais a fundo nosso satélite natural. Ambos os países investem em missões espaciais com o objetivo de construir bases na Lua. https://www.youtube.com/watch?v=9tSd74CMSec

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Buraco gigantesco inexplicado não para de crescer no Chile

Buraco gigantesco inexplicado não para de crescer no Chile O imenso buraco que se formou no Deserto do Atacama, no Chile, continua a crescer cada vez mais. Segundo o Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin), há o risco de que a cratera entre em colapso e desabe. Essa gigantesca cavidade está localizada na cidade de Tierra Amarilla, a aproximadamente 665 quilômetros de Santiago. A região abriga cerca de 15 mil habitantes, que estão próximos à área afetada. A cratera, tinha inicialmente 25 metros de diâmetro e 64 metros de profundidade. No entanto, seu tamanho vem aumentando constantemente. Atualmente, o buraco tem aproximadamente 40 metros de diâmetro e 200 metros de profundidade. De acordo com as autoridades locais, o buraco não representa nenhum perigo imediato para os moradores de Tierra Amarilla. No entanto, as atividades nas proximidades da cratera foram paralisadas. Os trabalhos serão retomados somente após a resolução do problema. A região onde o buraco foi encontrado possui minas de cobre. A exploração é majoritariamente realizada pela empresa canadense Lundin Mining LUN.To, que detém 80% da propriedade. O restante é controlado pelas empresas japonesas Sumitomo Metal Mining e Sumitomo Corp. Ainda não é possível determinar exatamente como a cratera surgiu. No entanto, o prefeito de Tierra Amarilla, Cristobal Zúñiga, alega que seu surgimento está relacionado às atividades extrativistas “inconsequentes e desmedidas” realizadas na região. Por outro lado, um executivo da Lundin refutou essa versão e afirmou à agência Reuters que serão necessários mais estudos para determinar a origem do buraco. O presidente do Chile, Gabriel Boric, atribui a origem da cratera ao “modelo de desenvolvimento” do país. Segundo ele, o buraco é apenas a ponta do iceberg de uma série de problemas que afetam Tierra Amarilla. https://www.youtube.com/watch?v=dNTJMNrYCkk&t=1s

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Primeira imagem de um planeta fora do Sistema Solar feita pelo James Webb

Primeira imagem de um planeta fora do Sistema Solar feita pelo James Webb Pela primeira vez, o telescópio espacial internacional James Webb capturou imagens de um exoplaneta, um planeta localizado fora do Sistema Solar. As fotos foram divulgadas pela Nasa e pela ESA, as agências espaciais dos Estados Unidos e da Europa. Na imagem em destaque, é possível ver as fotos do exoplaneta. A Nasa explica que a pequena estrela branca em cada quadrante marca a localização da estrela hospedeira do HIP 65426 b, que foi digitalmente subtraída, uma vez que a intensa luz da estrela bloqueia a visão do planeta. O exoplaneta é um gigante gasoso localizado a uma distância de 355 anos-luz e possui aproximadamente oito vezes a massa de Júpiter, o maior planeta do nosso sistema solar. Por ser composto principalmente de gases, esse astro não possui uma superfície sólida e não é habitável. De acordo com a Nasa, as imagens obtidas através de quatro filtros de luz diferentes pelo telescópio espacial James Webb demonstram o quão poderosos são seus instrumentos e evidenciam que futuras observações com esse equipamento revelarão mais informações do que nunca sobre esses exoplanetas. A Nasa explica que os astrônomos descobriram esse planeta em 2017 utilizando o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul, localizado no Chile, e já haviam capturado imagens dele. Embora as novas imagens possam parecer de “baixa qualidade” para os não especialistas, a diferença agora é que, com o Webb, que “enxerga” em comprimentos de onda diferentes do VLT, os astrônomos podem observar novos detalhes sobre esse gigante gasoso que não seriam capturados pelos telescópios terrestres. Essa capacidade única do Webb permite uma investigação mais aprofundada e revela informações preciosas sobre o exoplaneta. https://www.youtube.com/watch?v=icr93xnsZVg

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O vento mais forte na Terra e em outros planetas

O vento mais forte na Terra e em outros planetas A força do vento tem servido como inspiração para inúmeras narrativas míticas, tanto no passado como no presente. Trata-se de um elemento meteorológico essencial, cuja utilidade se diversificou ao longo da história, desde seu papel fundamental no processo de secagem de roupas até seu aproveitamento na geração de energia. No contexto científico, o vento exerce um importante papel como regulador da temperatura terrestre, proporcionando alívio durante os períodos de calor intenso e contribuindo para a dispersão de sementes, o que enriquece a biodiversidade. Por todas essas razões e muito mais, a Associação Europeia de Energia Eólica (WWA) estabeleceu o dia 15 de junho, a partir de 2007, como o Dia Mundial do Vento. Além disso, o vento desempenha um papel fundamental na obtenção de conhecimentos meteorológicos, tais como a compreensão da circulação geral da atmosfera (CGA), o fenômeno do Foëhn e o anticiclone subtropical do Pacífico Sul (ASPS). Ademais, de acordo com a trajetória que o vento percorre, ele pode ser classificado como vento planetário, regional ou local. Os ventos em nosso planeta A formação dos ventos planetários é principalmente atribuída à rotação da Terra, o que resulta em uma distribuição notável desses ventos em “cinturões” ao redor das latitudes polares, subtropicais e equatoriais. Esses ventos, conhecidos como alísios (ventos de leste) ou ventos de oeste, dependendo da região de origem (Hemisfério), têm a capacidade de transportar quantidades enormes de energia. Por outro lado, os ventos regionais são influenciados por fatores como as marés, a geografia do planeta e o relevo. Enquanto isso, os ventos locais operam em uma escala menor, tornando complexa a previsão de sua periodicidade e intensidade, devido à multiplicidade de variáveis envolvidas. Apesar de ser invisível aos nossos olhos, o vento pode ter um impacto significativo, causando interrupções no fornecimento de energia, danificando telhados de casas e derrubando árvores. Devemos lembrar que eventos como trombas d’água, tornados e furacões nos fornecem evidências tangíveis da força do vento e de sua característica espiral, sempre impressionante. Super ventos no Sistema Solar Prepare-se para ficar impressionado com as velocidades que você está prestes a conhecer! O campeão absoluto é Netuno, onde os ventos atingem incríveis 2.000 km/h, o que o torna o recorde absoluto no Sistema Solar. Em seguida, temos Urano, com ventos que chegam a 576 km/h, e os furacões polares de Saturno que registram ventos de 530 km/h. Júpiter, o gigante gasoso, apresenta ventos impressionantes de até 504 km/h, enquanto as tempestades em Marte podem gerar rajadas de vento alcançando 486 km/h. Nas camadas mais externas da atmosfera de Vênus, foram documentadas velocidades de vento de até 370 km/h. Em comparação, a velocidade mais alta já registrada dos ventos na Terra ocorreu em 1934, atingindo impressionantes 372 km/h no Monte Washington, em New Hampshire, Estados Unidos. Um furacão de categoria 5 atinge aproximadamente 250 km/h, o que nos faz imaginar a intensidade dos ventos em outros planetas!

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Como transformar Marte em uma segunda Terra

Como transformar Marte em uma segunda Terra Os cientistas acreditam que, em seus estágios iniciais, Marte possuía água líquida em abundância, uma atmosfera mais densa e atividade vulcânica mais intensa. Há teorias que sugerem que, há cerca de 3,5 bilhões de anos, a Terra e Marte poderiam ter compartilhado ambientes ecológicos semelhantes em algum momento de suas histórias. Extremamente gélido e árido, Marte é um mundo saturado de radiação e completamente desprovido de oxigênio. O planeta vermelho é constantemente varrido por tempestades de poeira que encobrem os céus por meses a fio. No entanto, mesmo diante dessas adversidades, há indivíduos que nutrem o sonho de tornar Marte o seu lar. Alguns cientistas advogam pela terraformação, um processo que visa transformar a paisagem e a atmosfera marcianas em algo comparável à Terra. Essa empreitada é monumental, talvez até mesmo inatingível, e sem dúvida, altamente controversa. Ainda assim, um punhado de visionários está em busca ativa de maneiras de tornar esse sonho uma realidade. Para explorar essa jornada através do tempo, vamos investigar alguns dos desafios intrigantes e considerar as especulações sobre como isso poderia, um dia, se concretizar. Devemos Terraformar Marte? Essa é uma pergunta de suma importância, e o debate em torno da viabilidade da terraformação é extenso. Questões Éticas A transformação em larga escala do ambiente poderia resultar na extinção de organismos não descobertos ou na destruição das possibilidades de vida nativa em Marte. Surge, portanto, um dilema ético: é moralmente aceitável para os seres humanos introduzirem novas tecnologias e formas de vida em um ambiente marciano? Além disso, há a preocupação com a contaminação biológica interplanetária. Será que o desejo de terraformação justifica o risco de prejudicar formas de vida nativas? Questões de Segurança Dada a abundância de variáveis desconhecidas, os riscos são significativos. O ambiente marciano apresenta desafios como ar irrespirável e radiação prejudicial, o que significa que um erro durante as fases iniciais da terraformação poderia resultar na perda de uma colônia inteira. A pergunta crucial é: vale a pena assumir esse risco em prol da terraformação? Questões de Recursos A realização desse empreendimento requer um comprometimento massivo de tempo, recursos financeiros e talento humano. Alguns argumentam que a terraformação é tecnologicamente impossível. Portanto, surge a pergunta: é justificável tentar esse esforço titânico? E, se a resposta for afirmativa, haverá uma coalizão de governos mundiais disposta a arcar com os custos? Preparando-se para a viagem Após a tomada da decisão de avançar, chega o momento de selecionar a equipe, abastecer a espaçonave e traçar a rota. Seleção da Tripulação Com base em considerações de custo, tecnologia atual e as necessidades da missão, optou-se por uma tripulação de oito pessoas como o tamanho ideal para o primeiro grupo de desembarque. A natureza exigente do trabalho requer que os membros da equipe mantenham excelente saúde física e mental, tornando a seleção de um grupo compatível de especialistas uma prioridade absoluta. Até mesmo a ideia de enviar casais de astronautas foi sugerida como uma estratégia para aliviar o estresse e o tédio que certamente serão fatores presentes. Equipamento A espaçonave será enviada com o equipamento mínimo necessário para a missão. Qualquer equipamento adicional que se faça necessário poderá ser enviado antes ou após o voo, aproveitando o sistema de pouso com airbag, que já demonstrou sucesso em missões recentes com rovers. Cronograma A cada aproximadamente 26 meses, ocorre uma posição orbital favorável que permite a trajetória de voo mais curta entre a Terra e Marte. A viagem em si levará, no mínimo, seis meses. Local de Destino A escolha do local de aterrissagem dependerá em grande parte das decisões dos cientistas sobre como iniciar a primeira fase da terraformação, que envolve a elevação dos níveis de gases de efeito estufa e o aquecimento do planeta. Esse local pode até mesmo fornecer recursos nativos de Marte para a construção de uma estação espacial ou para o estabelecimento de uma colônia. Assim como na Terra, as temperaturas podem variar, e as condições meteorológicas podem tornar algumas áreas mais seguras e adequadas para a aterragem e fixação do que outras. Os primeiros colonos Enquanto os pioneiros enfrentaram desafios para sobreviver na fronteira, para os astronautas que se estabelecerem em Marte, a vida provavelmente será ainda mais árdua, com escasso tempo para momentos de descanso. Estabelecendo um Lar Os primeiros colonizadores poderiam encontrar abrigo em estruturas de cúpulas pressurizadas, criando uma atmosfera habitável semelhante à da Terra. É esperado que a maior parte do espaço disponível na colônia seja ocupada por equipamentos médicos e científicos. Cultivo de Alimentos A produção de alimentos poderia ser realizada em estufas, possibilitando a diversificação da dieta. Esse também seria o momento ideal para experimentar plantas geneticamente modificadas, visando futuros cultivos adaptados às condições marcianas. Os Colonos como Pesquisadores Os colonos passariam seus dias explorando o planeta, conduzindo pesquisas e se preparando para a terraformação. Suas descobertas seriam compartilhadas por meio de satélites com a NASA, universidades e a mídia, contribuindo para o avanço do conhecimento sobre Marte. Aumentando o calor em Marte Os mesmos gases de efeito estufa que contribuem para a poluição na Terra desempenhariam um papel fundamental no aquecimento de Marte. Entre as opções atualmente em consideração, destacam-se os seguintes métodos. Espelhos Orbitais Uma ideia explorada pelos cientistas envolve a possibilidade de posicionar discos de Mylar com impressionantes 250 quilômetros de diâmetro e um peso colossal de 200 mil toneladas na órbita de Marte. Esses espelhos gigantes seriam usados para refletir a luz solar em direção a Marte, aquecendo sua superfície. O conceito subjacente é que, ao longo de muitos anos, o aumento gradual da temperatura liberaria gases de efeito estufa. No entanto, permanece o desafio de como transportar e montar esses espelhos tão monumentais no espaço, levantando a possibilidade de que eles precisem ser construídos diretamente em Marte, em vez de serem lançados a partir da Terra. Fábricas de Gases de Efeito Estufa Outra abordagem contemplada pelos cientistas é a construção de fábricas destinadas à produção em larga escala de gases de efeito

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As maiores estruturas espaciais da ficção científica

As maiores estruturas espaciais da ficção científica Ao longo de sua trajetória na história moderna, a ficção científica sempre manteve um romance ardente com a engenharia, onde autores e artistas entrelaçaram suas mentes criativas para conceber grandiosas e colossais maravilhas perdidas na vastidão sideral. Agora, embarque conosco em uma jornada cósmica para explorar as mais imponentes, das impressionantemente gigantescas às descomunalmente titânicas. Elevador Espacial Imaginado como uma das chaves para desbloquear o acesso permanente e econômico ao espaço, o conceito do elevador espacial é uma verdadeira ponte que se estende da Terra até a órbita baixa, abrindo caminho para transportar pessoas e cargas pelo cosmos. Sua gênese remonta a 1895, e, dentre as ideias audaciosas desta lista, talvez seja a mais surpreendentemente viável, contando com inúmeros estudos que exploram sua concretização. A criação desse feito monumental, no entanto, exigiria materiais de resistência verdadeiramente sobre-humana. Outra visão empolgante desse conceito é a proposta do Anel Orbital, inicialmente concebido por Nikola Tesla em 1870. Ele idealizou uma estrutura colossal que envolveria todo o planeta, ancorada firmemente à superfície terrestre, servindo como uma espécie de elevador sideral em escala épica. A atratividade dessas megaestruturas para alcançar o espaço é tão irresistível que elas encontram seu lugar de destaque na ficção científica, aparecendo em obras como o romance “2312” de Kim Stanley Robinson, nos envolventes mundos criados por Alastair Reynolds em “Blue Remembered Earth” e “Chasm City”, além de terem sua presença marcante em “Fontes do Paraíso” de Arthur C. Clarke. E, é claro, elas também desempenham papéis notáveis em séries amadas, como Star Trek: Voyager e Halo: Forward Unto Dawn. Toro de Stanford Este é o mais modesto entre os muitos habitats anelares que povoam essa lista. Ele nasceu em 1975, como um produto de mentes criativas mergulhadas em um programa de 10 semanas em design de sistemas de engenharia, uma colaboração entre a Universidade de Stanford e o Ames Research Center da NASA. Imagine um toro fechado com um diâmetro de 1,8 quilômetros, girando elegantemente a uma rotação por minuto para presentear seus 10.000 residentes com a familiar força gravitacional de 1,0 g. Um anel interno, intrincadamente conectado ao anel exterior através de uma série de raios em formato de roda, se encarrega de capturar os raios solares e distribuí-los através de um complexo sistema de espelhos, iluminando a estação com a luz radiante do nosso astro-rei. Agora, traga à mente o toro estrelado no filme de 2013, “Elysium”, dirigido por Neill Blomkamp. Ele compartilha semelhanças notáveis com o conceito de Stanford: o par de anéis e a engenhosidade dos raios de roda. No entanto, aqui, estamos falando de algo colossal, colossal mesmo, com um diâmetro estonteante de 40 quilômetros, abrigando os 10 milhões de habitantes mais abastados da Terra. Mas há um toque de ousadia: ao contrário do toro de Stanford, ele não é totalmente fechado, permitindo que a parte superior se abra para o espaço sideral, com a rotação e as paredes da estação criando uma delicada dança para manter a atmosfera intacta e acolhedora em seu interior. Esfera de Bernal Em 1929, John Desmond Bernal apresentou pela primeira vez a Esfera de Bernal, uma concepção fantástica para o mundo da exploração espacial. Essencialmente, é uma esfera repleta de ar em rotação, generosamente presenteando seus habitantes com a bênção da gravidade ao longo de seu equador. A visão inaugural propunha uma esfera imponente, com 16 quilômetros de diâmetro, suficiente para acomodar uma colônia de 20.000 a 30.000 almas intrépidas. Nas vastas páginas da ficção científica, essa maravilha ganhou vida em várias formas, como a Estação Gagarin que habita o universo de Mass Effect ou os enigmáticos Terrariums de Kim Stanley Robinson, asteroides ocos meticulosamente adaptados para abrigar espaços interiores, imortalizados em sua obra “2312”. Aqui, a Esfera de Bernal transcende as fronteiras do papel, transformando-se em um farol de inspiração para aqueles que sonham em explorar as fronteiras do espaço e do tempo. Cilindro de O’Neill Em seu livro de 1976, intitulado “The High Frontier: Human Colonies in Space”, Gerard K. O’Neill expressava uma preocupação profunda com a possibilidade de a humanidade sobrecarregar o nosso planeta e, portanto, buscava alternativas ousadas. Ele propôs a visão de que, para garantir a sustentabilidade a longo prazo, era imperativo que os habitats espaciais se tornassem autossuficientes, capazes de produzir seu próprio alimento e manter sua própria atmosfera. Essas vislumbradas “ilhas no espaço”, como ele as denominava, assumiriam proporções grandiosas: com 6,4 quilômetros de diâmetro e 32 quilômetros de extensão, essas estruturas abrigariam uma área colossal de 800 quilômetros quadrados, com capacidade para abrigar até um milhão de habitantes, na menor versão imaginada. As maiores, por sua vez, poderiam alcançar incríveis dimensões, com 24 quilômetros de diâmetro, 120 quilômetros de comprimento e uma extensão total de terra superior a 11 mil quilômetros quadrados – uma vastidão equivalente a cerca da metade do território suíço. Esses cilindros seriam projetados como ecossistemas totalmente fechados, que girariam para criar uma força gravitacional equiparável à da Terra e poderiam até mesmo ser configurados para imitar o ciclo diurno. Uma versão ainda mais ambiciosa seria a chamada Topopolis, vasta o suficiente para ser construída ao redor de uma estrela. O legado destes conceitos visionários ecoa não apenas na esfera da ciência, mas também na imaginação da ficção científica. Encontramos notáveis exemplos, como a estação Babylon 5, imortalizada na série homônima, e uma visão similar que emerge no desfecho do filme “Interstellar”, dirigido por Christopher Nolan. Estrela da Morte “Isso não é uma lua.” A Estrela da Morte emerge como uma das megaestruturas mais icônicas da ficção científica, conhecida por sua imponência e sinistra finalidade. Originalmente concebida como uma arma de intimidação, ela desempenhou o papel de guardiã do Império Galáctico, mantendo seus súditos sob o espectro ameaçador de destruição planetária. As Estrelas da Morte do Império Galáctico eram verdadeiros colossos, com diâmetros variando entre 120 quilômetros em “Uma Nova Esperança” e 160 quilômetros em “O Retorno de Jedi”. Essas dimensões são notavelmente comparáveis às luas reais de Saturno,

Curiosidades

E se um asteroide de 500 Km de diâmetro atingisse a Terra

E se um asteroide de 500 Km de diâmetro atingisse a Terra A imagem de um grande meteoro atingindo a Terra e causando uma extinção em massa é uma memória presente na mente de todos que já leram algo sobre dinossauros. Além disso, esse impacto resultou em tsunamis gigantescos e teve efeitos duradouros no clima do nosso planeta no passado. Esse evento cataclísmico ocorreu há 66 milhões de anos, no final do período Cretáceo, e deixou a famosa cratera de Chicxulub como evidência. Até hoje, a ideia de que asteroides estão em órbita relativamente próxima da Terra nos deixa um tanto apreensivos, como se estivessem à espreita, aguardando o momento propício para nos atingir. Esses temores não são infundados, já que de fato existem “pedregulhos” espaciais que podem colidir conosco. A história do nosso planeta está repleta de tais impactos. Durante seu período de formação, a Terra era alvo de impactos com maior frequência, e acredita-se que a Lua tenha se formado como resultado de um desses eventos. De acordo com informações da NASA, de 1994 a 2013, 556 asteroides de pequeno porte penetraram na atmosfera terrestre. A maioria deles se desintegrou, mas alguns conseguiram alcançar a superfície e causar danos, como o objeto que atingiu a cidade de Chelyabinsk, na Rússia, alguns anos atrás. No entanto, surge a preocupação sobre o que aconteceria se um asteroide verdadeiramente grande colidisse com o nosso planeta. Um asteroide com um diâmetro de 500 quilômetros, aproximadamente a distância de São Paulo a Belo Horizonte, colidindo no Oceano Pacífico geraria ondas de choque que se propagariam em velocidades hipersônicas. Um evento desse tipo resultaria na extinção da vida na Terra. O impacto seria tão colossal que romperia completamente a crosta terrestre na região afetada, lançando destroços para o espaço. Esses fragmentos entrariam em órbita baixa e, à medida que retornassem, devastariam toda a superfície. Como se isso não fosse catastrófico o suficiente, a destruição não se limitaria a isso: uma tempestade de fogo se espalharia pela atmosfera, vaporizando qualquer forma de vida em seu caminho. Em apenas um dia, todo o planeta se tornaria inabitável. Os cientistas acreditam que eventos apocalípticos como esse ocorreram seis vezes ao longo da história da Terra. Felizmente, não há ameaças iminentes nos próximos 100 anos relacionadas aos asteroides que já foram identificados próximos à órbita terrestre. No entanto, é crucial manter vigilância constante com telescópios, pois pode haver rochas espaciais ainda não detectadas que estejam mais próximas da Terra do que imaginamos.

Introdução a Astronomia

Filósofos da Grécia Antiga

Filósofos da Grécia Antiga Com base nos conhecimentos egípcios e mesopotâmicos, os gregos elaboraram suas concepções acerca da natureza e de seu funcionamento. Tales de Mileto (625 – 546 a.C.) Introduziu na Grécia os princípios fundamentais da geometria e da astronomia, originários do Egito. Sua visão incluía a crença de que a Terra era um disco plano, situado em meio a uma vasta extensão de água. Anaximandro de Mileto Propôs uma perspectiva diferente, afirmando que a Terra era redonda ou cilíndrica. Ele desenvolveu a ideia de que os corpos celestes eram anéis preenchidos por fogo, girando em torno de uma Terra estacionária. Esse conceito representou o primeiro modelo do sistema solar com a Terra posicionada no centro do sistema, conhecido como “sistema geocêntrico” na cultura ocidental. Seu modelo visualizava a Terra como cilíndrica, envolta pelo céu esférico. Filolau de Crotona Filolau sustentava a crença de que o centro do universo era ocupado pelo fogo, considerando a Terra apenas um dos astros a orbitá-lo. Ele postulava que a Terra, ao realizar um movimento circular em torno do fogo central, era responsável pelo surgimento do dia e da noite. Além disso, Filolau concebia a existência de uma Terra oposta à nossa, denominada Anti-Terra, além dos quatro planetas conhecidos. Ele identificava nove corpos celestes em movimento no céu: a Terra, o Sol, a Lua, os cinco planetas e, acima de todos, uma esfera de estrelas fixas. Sua abordagem representou um pioneirismo ao deslocar a Terra do centro do Universo. Eudoxus de Cnidos (408 a.C. – 355 a.C.) Notável matemático da Antiguidade, desempenhou papel fundamental na teoria das proporções, posteriormente utilizada por Euclides em sua obra “Elementos”. Destacando-se como o primeiro a empregar a geometria para descrever os movimentos celestes, contribuiu significativamente para a astronomia. Sua relevância reside principalmente na proposição do primeiro modelo teórico para explicar os movimentos irregulares dos planetas. Esse modelo envolvia um sistema cosmológico engenhoso, utilizando movimentos circulares uniformes de cascas esféricas homocêntricas em torno da Terra, encaixadas uma dentro das outras. Tal proposta buscava explicar uma variedade de fenômenos astronômicos conhecidos na época. Heraclides de Pontus Heraclides de Pontus foi o primeiro a postular o movimento de rotação da Terra. Ele propôs a ideia de que a Terra realiza um giro diário em torno de seu próprio eixo, além de sugerir que Vênus e Mercúrio orbitam o Sol, introduzindo também a concepção de epiciclos em sua teoria. O modelo híbrido de Heraclides de Pontus, conhecido como “sistema egípcio”, ilustra suas ideias inovadoras. Aristóteles de Estagira Aristóteles de Estagira, por sua vez, explicou as fases da Lua ao relacioná-las à quantidade da face lunar iluminada pelo Sol voltada para a Terra. Além disso, esclareceu os eclipses, destacando que um eclipse solar ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, enquanto um eclipse lunar ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. Aristóteles defendeu a esfericidade da Terra, baseando-se na observação de que a sombra da Terra durante um eclipse lunar é sempre arredondada. Ele argumentou a favor de um universo esférico e finito, aprimorando a teoria das esferas concêntricas de Eudoxus de Cnido, conforme expresso em seu livro “De Caelo”. O modelo geocêntrico de Aristóteles, apresentado no livro, compreendia duas regiões: o mundo supralunar esférico, composto por éter, e o mundo sublunar, também esférico, formado por terra, água, ar e fogo. Aristarco de Samos Pioneiro ao propor, quase dois mil anos antes de Copérnico, a ideia de que a Terra se movia ao redor do Sol. Além disso, desenvolveu um método para calcular as distâncias relativas entre a Terra, o Sol e a Lua, e determinou os tamanhos relativos desses corpos celestes. Sua teoria heliocêntrica posicionava o Sol no centro, com os planetas orbitando ao seu redor. Embora o texto original de Aristarco tenha se perdido, suas ideias foram preservadas por meio de citações. Seu modelo, mais filosófico do que astronômico, teve pouca aceitação em sua época. Aristarco também concebeu um método prático para determinar várias grandezas astronômicas a partir do tamanho da Terra e com base na observação de eclipses. As informações sobre Aristarco foram transmitidas por Arquimedes em seu livro “O Contador de Areia” e em seu tratado “Sobre os Tamanhos e as Distâncias do Sol e da Lua”. Eratóstenes de Cirênia Eratóstenes, bibliotecário e diretor da Biblioteca Alexandrina de 240 a.C. a 194 a.C., desempenhou um papel crucial ao realizar a primeira medição conhecida do diâmetro da Terra. Hiparco de Nicéia Reverenciado como o principal astrônomo da Antiguidade, Hiparco estabeleceu um observatório na ilha de Rodes, onde conduziu observações entre 147 a.C. e 127 a.C. Nesse período, compilou um catálogo abrangendo a posição e magnitude de 850 estrelas. A magnitude, indicando o brilho das estrelas, era classificada em seis categorias, de 1 a 6, sendo 1 a mais brilhante e 6 a mais fraca visível a olho nu. Hiparco acertadamente deduziu a orientação dos polos celestes e, notavelmente, identificou a precessão, uma variação na direção do eixo de rotação da Terra, influenciada pela gravidade da Lua e do Sol, que completa um ciclo a cada 26.000 anos. Apolônio de Perga Conhecido como “O Grande Geômetra”, Apolônio de Perga deixou uma vasta obra que significativamente contribuiu para o desenvolvimento da Matemática, embora muitos de seus trabalhos tenham se perdido ao longo dos anos. Sua obra mais destacada, “Cônicas”, introduziu termos familiares atualmente, como parábola, hipérbole e elipse. Juntamente com Hiparco, Apolônio desenvolveu um sistema em que o movimento dos planetas é composto pela rotação simultânea de um epiciclo, ou “círculo superior” ou “exterior”, girando uniformemente ao redor de um ponto ligado a outro círculo girante maior, o deferente, literalmente “que arrasta”. Claudius Ptolemaeus (85 d.c. – 165 d.c.) Ptolomeu, o último astrônomo significativo da Antiguidade, compilou uma obra em treze volumes chamada “Almagesto”, que representa a principal fonte de conhecimento sobre a astronomia grega. Sua contribuição mais notável foi uma representação geométrica do sistema solar, geocêntrica, utilizando círculos e epiciclos. Esse modelo permitia prever com considerável precisão os movimentos dos planetas e

Introdução a Astronomia

Astronomia na Antiguidade

Astronomia na Antiguidade Mesopotâmia Na área correspondente ao atual Iraque encontra-se a Mesopotâmia, situada entre os rios Tigre e Eufrates. Nessa região, localizava-se a cidade de Babilônia, nas margens do rio Eufrates, a 70 km ao sul da moderna cidade de Bagdá. Durante o período conhecido como Babilônia Antiga (1830-1531 a.C.), governada pela dinastia Hamurabi, surgiram registros sistemáticos de eventos celestes, seguindo a tradição da cultura Suméria, que havia dominado a região anteriormente. Os registros dessa época, feitos em tabletes de argila, que chegaram até nós, são mais significativos para a história da Matemática do que para a história da Astronomia. No entanto, introduziram uma técnica fundamental para o desenvolvimento futuro da Astronomia: o uso de uma notação numérica eficiente. Os escribas babilônicos utilizavam uma técnica específica para representar números. Para escrever o número 1, pressionavam o escopro verticalmente sobre a pedra (T); para representar o 10, pressionavam inclinado (>). Combinando esses dois símbolos, criavam representações numéricas até o 59. No entanto, para o número 60, voltavam a usar o símbolo 1. Embora tenha demorado para que surgisse um símbolo para o zero, a notação babilônica permitia realizar cálculos complexos com alguma facilidade. A divisão do tempo em 60 minutos, cada um composto por 60 segundos, assim como a divisão semelhante dos ângulos, reflete essa notação babilônica. Os astrônomos babilônicos, seguindo o exemplo de seus predecessores, realizavam observações do céu a olho nu de locais elevados, como os Zigurates, que eram templos. Eles passavam o dia e a noite em vigília, registrando eventos como o aparecimento da Lua, dos “planetas” e das estrelas. Esses sacerdotes-astrônomos procuravam interpretar esses eventos à luz de suas crenças, confirmando observações antigas e buscando eventos distintos para uma compreensão mais profunda. Egito Os egípcios empregavam a astronomia como meio de prever as cheias do Rio Nilo, orientando-se pela estrela Sirius. Desenvolveram um calendário especialmente destinado a propósitos religiosos, fundamentado nas lunações (intervalo entre duas luas novas consecutivas). Nesse calendário, 25 anos equivaliam a 309 lunações, totalizando 9.125 dias, distribuídos em meses alternados de 29 e 30 dias. As pirâmides foram construídas com faces direcionadas com exatidão para os pontos cardeais. O Zodíaco foi dividido pelos egípcios em 36 partes iguais denominadas decanias, sendo que cada signo representava três decanias, e cada decania possuía seu próprio nome. Os instrumentos utilizados pelos antigos egípcios eram relativamente rudimentares. O Merkhet, uma espécie de Gnômon (parte do relógio solar que possibilita a projeção da sombra.) feito com nervura de folha de palmeira e um entalhe na parte mais larga, servia como um relógio solar, projetando a sombra para indicar as horas. Além disso, faziam uso da clepsidra ou relógio de água, aprimorado por eles ao longo do tempo.

Introdução a Astronomia

Astronomia na Pré-História

Astronomia na Pré-História A Astronomia, possivelmente, tem acompanhado o progresso das sociedades humanas desde os seus primórdios. Existem indícios de que determinados monumentos, pinturas e instrumentos estejam associados à contemplação astronômica. Arqueoastronomia A Arqueoastronomia concentra-se no estudo do conhecimento astronômico de povos antigos, especialmente os pré-históricos e aqueles que deram origem às civilizações. Surgida no final do século 19, a moderna Arqueoastronomia, também conhecida como Arqueologia Astronômica, tem como precursor e fundador o astrônomo inglês Sir Norman Lockyer (1836-1920). Ele dedicou-se ao exame dos alinhamentos das pirâmides egípcias e das construções megalíticas (onde “megalítico” significa grande pedra). Monumentos Megalíticos A expressão “monumento megalítico” ou “megálito”, derivada do grego “mega”, significando grande, e “lithos”, pedra, refere-se a uma construção monumental composta por imponentes blocos de pedra. Esses monumentos tinham como elementos fundamentais os menires, também conhecidos como monólitos. Menires são pedras verticais que podem estar isoladas, possivelmente utilizadas para rituais de fertilidade ou para demarcar territórios. Quando os menires são dispostos em círculos, elipses ou retângulos, o conjunto é denominado cromeleque ou cromlech. Essas estruturas podem ter tido propósitos religiosos, como é o caso do Stonehenge, o mais famoso exemplo localizado na Inglaterra. Stonehenge Stonehenge é o monumento pré-histórico mais proeminente na Europa. Situado na Planície de Salisbury, na Inglaterra, a duas horas de Londres, é composto por pilares de pedra, cuja autoria remonta a povos antigos cujas origens ainda são desconhecidas. Acredita-se que a construção do monumento tinha como objetivo a observação de fenômenos astronômicos, como solstícios, eclipses e outros eventos celestes. Círculo de Goseck Localizado em Goseck, no distrito de Weissenfels, no estado de Saxônia-Anhalt, Alemanha, o Círculo de Goseck destaca-se como o observatório solar mais antigo da Europa e o templo mais antigo da Europa Central. Além de ser um local para observações astronômicas, o sítio também desempenhava funções de calendário, sendo um centro cerimonial e religioso para as comunidades do Neolítico. Essa implicação é sugerida pela descoberta de vestígios de bois decapitados e dois fragmentos de esqueletos humanos no local, todos apresentando evidências de cortes. A datação do sítio, baseada em fragmentos de cerâmica encontrados, indica que foi construído por volta de 4900 a.C. Newgrange Newgrange, conhecido em irlandês como Dún Fhearghusa, é uma sepultura situada no Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne, no Condado de Meath, na Irlanda. A construção de Newgrange foi planejada de tal forma que, durante o nascer do sol no dia mais curto do ano (solstício de inverno), um feixe de luz delicado ilumina brevemente o piso da câmara no final de um corredor extenso. A principal função de Newgrange parece ter sido como um local de sepultamento, onde foram encontrados vestígios de cinzas cremadas de cinco indivíduos. O sol desempenhava um papel significativo nas crenças religiosas do Neolítico associadas a este monumento. Complexo de Chankillo As Ruínas das Treze Torres em Chankillo, na costa norte do Peru, compõem um monumento arqueoastronômico notável. Monitorado a partir de dois pontos de observação estratégicos, essa estrutura permitia a medição precisa do ponto do horizonte onde o Sol surgia e se punha ao longo do ano. Este monumento foi erguido antes da ascensão da civilização Inca, que historicamente ocupou a região peruana.

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